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O dedo de Wilsão na recuperação do Criciúma

Com o auxiliar de interino, Tigre derruba jejum de um mês, volta a vencer e deixa o Z-4
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 11/08/2019 - 20:27 Atualizado em 11/08/2019 - 20:30
Wilsão na vitória sobre o Sport neste domingo / Fotos: Caio Marcelo / Criciúma EC
Wilsão na vitória sobre o Sport neste domingo / Fotos: Caio Marcelo / Criciúma EC

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Wilson Vaterkemper está técnico do Criciúma. Como auxiliar do clube, foi chamado para cobrir a ausência de um efetivo, depois da saída de Gilson Kleina. E foi com ele que o Tigre conseguiu, neste domingo, derrubar um jejum. O time não vencia há um mês. Eram cinco partidas sem ganhar, eis que o 1 a 0 sobre o Sport no Heriberto Hülse fez a equipe respirar na Série B, deixando a zona de rebaixamento. O resultado valeu um salto para 16 pontos e a décima quinta posição, dois pontos à frente do grupo de descenso.

"Eu sou funcionário do clube. Se o clube achar por bem eu treinar mais um jogo, se achar por bem trazer um treinador amanhã, se achar por bem eu ficar até o fim do ano, eu fico com muita paz e tranquilidade", comentou Wilsão. "Eu escolhi uma filosofia de vida para mim. Eu gosto de ficar em Criciúma, eu gosto de morar em Criciúma. Eu tenho os meus pais aqui perto. Eu abri mão de viajar, de tanto que eu já fiz, para ficar perto da minha família. Eu estou à disposição da diretoria, do presidente, do Maringá, estou muito tranquilo e em paz", disse.

A proposta de jogo foi diferente. Ainda assim, o auxiliar fez questão de elogiar o ex-técnico Gilson Kleina. "Apesar dos resultados não estarem vindo, o Kleina estava fazendo um excelente trabalho. É uma questão de a bola entrar ou não. Procuramos incentivar bastante os atletas para que as coisas virassem, e hoje viraram para nós", apontou.

Lateral esquerdo Marlon em jogada de ataque do Criciúma

E a bola entrou, com o gol de Foguinho no segundo tempo. "Fizemos sucessivos trabalhos táticos e em todos mudamos a forma de jogar. Foi um jogo que a gente se agradou bastante. Fizemos um ótimo primeiro tempo, com muita intensidade, algumas chances de gol e no final foi premiado com essa vitória", avaliou.

A formação, com Eduardo como primeiro volante e Liel no banco, vinha nas ideias de Wilsão durante a semana. "Essa formação já passou por mim desde o início. Eu estava estudando direto com a nova comissão vendo a melhor condição para nós. Optei por isso para a equipe ficar mais leve e com posse de bola. Eu já conhecia o Eduardo desde a base. Ele estava um pouco para baixo, mas a gente sabe que é momento, que é circunstância. Demos moral para ele", destacou. 

O técnico elogiou a estreia do zagueiro Thales. "Foi bem, foi firme. Eu pedi para ele simplificar ao máximo, sempre ter o ângulo certo, posicionar e jogar próximo do Derlan. Fez uma partida boa", observou. E diante de um adversário de qualidade. "Nós sabíamos que íamos enfrentar uma equipe de qualidade. Jogamos de uma forma e nos defendemos de outra. Defendemos com uma linha de quatro atrás, com outra linha de quatro deixando o Daniel e o Gamalho um pouco mais centralizados. Funcionou", relatou.

Wilsão deixou evidente o quanto trabalhou com o emocional da equipe. "Não podemos nos acostumar como uma pessoa perdedora. Temos que lutar", concluiu. Ele deve ser confirmado como o técnico do time para o compromisso de sexta-feira, às 19h15min, contra o Londrina fora de casa.

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