"Boa tarde aos ouvintes, prazer estar com vocês aqui". No boa tarde já veio a promessa de um papo super descontraído. O Programa Do Avesso desta quinta-feira, 4, com o técnico Gilson Kleina colocou não só o Criciúma na conversa, mas também a carreira de um profissional experiente e super bem humorado. "É fantástico o futebol", resumiu.

Kleina conta que viveu momentos de altos e baixos. "O Felipão larga o Palmeiras, vai para a Seleção, fico com 12 jogos no Palmeiras e caio para a Segunda Divisão", relembrou, citando uma das fases da carreira. "E depois a grande conquista, fomos campeões, trouxemos a equipe para a Libertadores", emendou. 

Uma das histórias divertidas que Kleina contou veio de Piracicaba, no interior de São Paulo, e envolveu um torcedor gritando para ele no estádio. Tempos em que o técnico trocava de banco no intervalo. "Você é buro Kleina, buro. E ficou 45 minutos me chamando de buro. No intervalo, graças a Deus, vou mudar de lado. Começou o segundo tempo e o cara apareceu de novo, buro, buro...". Assista no vídeo:

Ele contou que os técnicos de futebol "tem um grupo de WhatsApp. Não pode política nem pornografia lá", brincou. "E tem técnico que na hora do hino coloca a mão no lado errado do peito", contou, rindo. Kleina lembrou da sua chegada ao Criciúma. "Eu vim como auxiliar do Lori Sandri, ele teve um problema com o contrato lá do Japão e eu fiquei". E jogador, derruba técnico? "Derruba", concordou.

"O torcedor, comigo, sempre teve muito respeito", destacou, quando indagado sobre as relações com a torcida. "Eu tinha um porteiro que toda vez que eu descia do elevador, ele dia, hoje não pode perder, hoje não pode perder. Todo dia. Um dia eu respondi que quando eu posso perder?", sorriu.

Ao falar de futebol, "hoje acabou a camisa, tradição. Se não correr lá dentro, acabou". Lembrou ainda que "é bom demais ver os argentinos brabos", citando a Copa América. "E quem apostou no Peru chegar na final?", indagou.

No vídeo abaixo, assista o papo com Kleina no Avesso: