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Nutricionista fala sobre jejum intermitente

A especialista dá dicas sobre como utilizar o método de forma saudável
Por Kelley Alves Criciúma, 10/01/2018 - 14:44
Foto: Clara Floriano
Foto: Clara Floriano

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Pode parecer que é só fechar a boca e pronto. Ou ao menos abrir em menos ocasiões do que se costuma fazer. Fato é que a nova corrente dietética tem tomado conta não só de atrizes, como Debora Secco, como da população que busca perder peso. O Jejum Intermitente (JI) ganhou o segundo lugar no ranking de maior busca no Google em 2017, na categoria “como fazer”.

"Quando começou a ser usado por várias pessoas famosas, passou a pipocar trabalhos científicos sobre o assunto. E tem trabalhos ótimos, falando dos benefícios. Trata-se de ficar em jejum em períodos alternados. O Jejum é usado para queima de gordura”, simplifica a nutricionista Mariely Barcelos.

O objetivo, segundo a especialista, é estimular o organismo a usar a gordura como fonte de energia facilitando a perda de peso. “O JI é  eficiente para estimular uma via metabólica que a gente geralmente não usa quando está se alimentando. A gente usa glicose, de imediato, e outras vias de estoque. Quando não colocamos essa glicose para dentro, o organismo pega de outras partes. A primeira via captada é a produção de energia  através de gordura”, comenta Mariely, alertando que nem todo mundo pode se utilizar do JI.

“Tem pessoas que têm baixa de glicose, hipoglicemia, fazendo jejum, tem queda de pressão, usam medicação, por exemplo, diabéticos. Bastante cuidado. Outras ficam extremamente mal humoradas. O jejum é válido quando faz bem. O começo pode ter sintomas, por causa da via de captação por gordura, isso pode dar dor de cabeça, sensação de fraqueza, mau hálito. Tem que ver, algumas pessoas conseguem se adaptar. No caso daquelas em que os sintomas insistem, ela deve tentar outra estratégia”, orienta a nutricionista.

A dieta recomendada para associar ao JI é a Low Carb, porém, o carboidrato não deve ser eliminado drasticamente do cardápio. “Gorduras boas são aquelas que vêm dos vegetais.  Hoje temos que nos preocupar muito mais com a quantidade de carboidrato que a pessoa está consumindo. As pessoas consomem muito carboidrato refinado, farinhas brancas, por exemplo, todo produto que não tem casca, que não é íntegro, que não é integral. Essas são perigosas”, alerta.

A especialista finalizou ressaltando que não é preciso ser radical quando o assunto é alimentação saudável. “Precisamos ser mais sadios de pensamento. Não é sadio fugir de tudo o tempo todo. As pessoas precisam começar a aprender a comer e gostar daquilo. Descascar mais e desembalar menos”, orienta.

 

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