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Normas para retorno dos ônibus, próximo impasse a resolver

Sindicato quer mais veículos circulando. Decreto prevê metade nas ruas com 50% de ocupação
Por Guilherme Nuernberg Criciúma - SC, 02/06/2020 - 11:51
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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Já está sacramentado que o transporte coletivo retorna as ruas na próxima segunda-feira, 8, em Criciúma. A decisão veio após reunião entre o Governo Municipal e a Associação Criciumense de Transporte Urbano (ACTU) nesta segunda-feira, 1º. O principal ponto de discussão agora é como será o formato em que será realizada a operação. 

Em decreto assinado pelo prefeito Clesio Salvaro em abril, há a determinação de disponibilizar até 50% dos itinerários, com lotação máxima de 50% da capacidade do veículo, além de ofertar álcool gel e obrigar o uso de máscara. 

O presidente do Sindicato dos Motoristas de Criciúma e Região, Clésio Fernandes, o Buba, concorda com a limitação de passageiros, mas se contrapõe com a capacidade reduzida de ônibus nas ruas. "Se voltar com pouco não adianta, nem para os motoristas e nem para o comércio. Como vão colocar só 11 pessoas num amarelinho? Tem que fazer uma estratégia boa, principalmente para o horário de pico", apontou.

Na quinta-feira, 4, os técnicos da Diretoria de Trânsito e Transporte (DTT) e representantes das empresas de ônibus irão definir quais outras medidas além das já definidas em decreto serão aplicadas. A expectativa é que nos horários de maior fluxo, os veículos circulem em maior número para atender a demanda. 
 
Buba ressaltou a importância do ponto de vista dos trabalhadores na hora de definição das normativas. "Não pode ser perigoso para o passageiro, nem para o motorista. Vamos fiscalizar o uso do álcool gel, da máscara e deixar o idoso em casa", comentou. 

Os profissionais apontam que é necessário realizar uma conscientização com o grupo da terceira idade e aposentados para que não utilizem o transporte coletivo no período que a circulação ocorrer com restrições. Dois motivos são citados: por serem do grupo de risco de contaminação pelo novo coronavírus e também por ocuparem lugares de pessoas que necessitam realmente do ônibus para ir ao trabalho, por exemplo.

Tags: coronavírus

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