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Nenhuma empresa se interessa por mergulho da Centenário

Prefeitura decidirá hoje se lança novamente o edital ou faz alterações no projeto
Por Bruna Borges Criciúma, 11/04/2019 - 06:33
Arquivo (Daniel Búrigo / A Tribuna)
Arquivo (Daniel Búrigo / A Tribuna)

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Estava marcada para ontem a abertura das propostas das empresas interessadas em realizar a obra da travessia de pedestres em frente ao Terminal Rodoviário Algemiro Manique Barreto, em Criciúma. No entanto, nenhuma construtora compareceu para apresentar a sua oferta para o “mergulho da Centenário”, como ficou também conhecido.

O termo técnico nesse caso é “licitação deserta”, ou seja, não apareceram interessados para o serviço que a Prefeitura de Criciúma pretende fazer. “A licitação foi deserta. Então, amanhã (hoje) nós vamos nos reunir com o prefeito Clésio Salvaro para saber o que ele resolverá fazer”, explica a diretora de Logística do Município, Neli Sehnem.

“Ele pode decidir relançar o edital, pode também fazer alguma alteração no projeto. Mas isso só vai ser discutido amanhã (hoje)”, acrescenta. 

A legislação ainda prevê que, caso o órgão público abra o processo licitatório por duas vezes e nas duas não apareçam interessados, é possível que se faça uma contratação direta. “Mas eu acredito que não seja esse caso, já que se trata de uma obra de um valor alto”, observa Neli. 

Projeto de R$ 2,6 milhões

A travessia de pedestres que a Prefeitura pretende construir na Avenida Centenário tem projeto orçado em R$ 2,6 milhões. Parte desse valor virá da concessão da rodoviária para a uma empresa privada, que rendeu aos cofres públicos municipais o total de R$ 1,7 milhão. 

A necessidade surgiu da situação de perigo em que as pessoas são colocadas aos atravessar a via mais movimentada da cidade. Naquele ponto, por conta da rodoviária, é normal ver pedestres correndo para chegar de um lado ao outro. O problema ficou ainda mais em evidência a partir de 2017, quando uma idosa morreu atropelada por um ônibus da linha Amarelinho.

Preocupação com alagamentos

O projeto desenvolvido por uma empresa contratada pelo Município prevê o rebaixamento de parte da Avenida – o chamado mergulho –, por onde passarão os veículos. Já os pedestres atravessarão o trecho pela parte de cima, em uma travessia que será construída no mesmo nível da estrada atualmente. Também estão previstas uma praça de convivência e remodelamento de calçadas no entorno.

A obra divide opiniões, já que aquela é uma região da cidade que costuma registrar alagamentos em períodos chuvosos. A preocupação é de que um rebaixamento da avenida piore ainda mais a situação. A Prefeitura, no entanto, argumenta que o projeto analisou essa questão e garante que o problema de cheias não acontecerá. 
 

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