Com uma extensa vida política, iniciada na década de 1970, Altair Guidi, morto nesta terça-feira (23), merecia uma biografia. O jornalista Nei Manique escrevia a obra desde 2016, quando foi convidado pelo próprio Altair. Porém, mesmo com o trabalho finalizado, a obra não foi lançada com o político ainda em vida.

“O que não valeu a pena, o que não compensou, que quando o livro ficou pronto em setembro, o Altair quis que o livro passasse pela leitura da família, e infelizmente não tivemos como tocar o restante e mandar para a editora”, disse Manique.

O jornalista contou que a busca foi longa, pois, apenas como prefeito de Criciúma, Altair Guidi dedicou dez anos de sua vida. Para escrever o livro, Manique utilizou depoimentos de diversas pessoas, sendo alguns em vídeo, um deles de um de seus maiores rivais, o atual governador de Santa Catarina, Eduardo Moreira. “Mesmo os adversários sempre reconheceram seu espírito de liderança e carisma”, afirmou.

O livro contará fatos pouco conhecidos, segundo Manique, Altair só soube que este era o seu nome aos oito anos de idade, já que era chamado de Nino, devido a sua família ser de origem italiana. A publicação ainda não tem data para o lançamento, mas deve acontecer em 90 dias.