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Na contramão, Sul registra nova queda no preço da gasolina comum

Em outras regiões, houve acréscimo. Motivo é a competitividade entre os postos de combustíveis
Por Geórgia Gava Criciúma, SC, 04/04/2022 - 18:11 Atualizado em 04/04/2022 - 18:31
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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O valor da gasolina comum continua em queda nos municípios do Sul. Atualmente, conforme dados mais recentes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Araranguá tem o preço médio mais baixo praticado em Santa Catarina. Criciúma e Laguna também registraram uma redução na última semana. 

Entre os dias 27 de março e 2 de abril, Araranguá registrou o preço médio de R$ 6,69 na gasolina comum. Uma queda de R$ 0,19 em comparação com a semana anterior. A pesquisa foi realizada em 11 postos de combustíveis do município. Apesar do cenário, os revendedores não estão otimistas por lá.  

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O risco dos R$ 8 em Criciúma

Em Criciúma, o preço médio praticado teve uma queda de R$ 0,05. Entre 27 e 2 de abril, o valor que antes era R$ 6,80, passou a R$ 6,75. “A redução é em função da competitividade. Pelas companhias, não teve redução nenhuma. Pelo menos, não no nosso caso, com a Ipiranga. Ao contrário, ainda aumentou R$ 0,01 na última semana”, lamenta o proprietário de uma rede de postos, Beto Benedet.  

O empresário não descarta a possibilidade de o preço chegar a R$ 8 o litro. “O Governo congelou a base de cálculo e não repassou ao ICMS, sendo assim, o posto também não repassou o valor à bomba. Agora, o Estado quer que o estabelecimento pague esse valor. Então, automaticamente, os postos vão ter que repassar o reajuste ao consumidor final”, acrescenta. 

Caiu R$ 0,06 em Laguna

Laguna, a exemplo dos demais municípios do Sul, também teve uma diminuição no preço médio da gasolina comum. Desta vez, foi de R$ 0,06. “Se o Governo mantiver essas questões e quiser cobrar a diferença de imposto, tem uma previsibilidade, mas não queremos que isso ocorra. Já está complicado trabalhar com preço de R$ 7, com R$ 8 seria mais complicado ainda. Vamos acreditar que possa haver um acordo”, comenta Benedet. 

A pesquisa de preços de revenda é feita semanalmente pela ANP em todos os estados, mais o Distrito Federal. A partir de critérios econômicos, tais como renda, população, número de postos revendedores e frota de veículos, foram selecionadas as 459 localidades. 

Confira abaixo os preços médicos praticados nas últimas três semanas em Araranguá, Criciúma e Laguna:

Passivo fiscal 

Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Santa Catarina (Sindipetro), Luiz Antônio Amin, o Estado tem propagado inverdades a respeito do preço dos combustíveis. “É uma mentira para iludir a população catarinense. Porque, ao mesmo tempo, o Governo está cobrando esse complemento da revenda. A nossa maior preocupação é que esse passivo fiscal que a revenda está tendo venha a refletir para com o aumento dos combustíveis ao consumidor final”, defende. 

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As críticas do líder sindicalista são firmes e demonstram a preocupação do setor. “O Governo está fazendo um discurso eleitoreiro e populista. Um governo despreparado, que nunca mereceu estar à frente de um estado como o nosso. Eu conclamo à sociedade catarinense e aos revendedores, que divulguem o máximo possível e passem adiante essas informações. Não podemos aceitar mais esse aumento dos impostos. Vamos dar um basta”, finaliza. 

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