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Município gere, realidade que melhora

Morro da Fumaça rompeu vínculo com a Casan e implantou o Samae. População percebe as melhorias
Por Vanessa Amando Morro da Fumaça, SC, 22/03/2019 - 11:01
Divulgação
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O Governo de Morro da Fumaça assumiu oficialmente, em 1º de janeiro, a gestão da água e do esgoto na cidade. À frente do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), a prefeitura instalou e continua implantando diversas melhorias. Neste primeiro momento, a atenção maior está na questão da água e no abastecimento para toda a população; depois, as mudanças também serão em relação ao sistema de esgoto.

O diretor-geral do Samae na cidade, Rogério Sorato, trabalha com saneamento há cerca de 20 anos. Ele lembra que, por diversos motivos, a Administração Municipal rompeu com a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), ainda no ano passado, e criou o Departamento Municipal de Água e Esgoto, o qual também foi comandado por ele enquanto o Samae estava em fase de implantação.

“Tínhamos muitos bairros com registros constantes de falta de água e o descontentamento da população era grande, por isso resolvemos assumir essa gestão. Estamos executando projetos de melhorias desde 2018 e, em cerca de dois, três meses, resolvemos a falta de água em alguns bairros e loteamentos”, relata Sorato. Entre as ações estão trocas de tubulações e extensão da rede de água.

Outras novidades

Ele afirma que, hoje, regiões do interior que ainda não tinham acesso à rede de água já passaram a ter. “Uma das alterações mais significativas foi a reestruturação de uma ETA (Estação de Tratamento de Água). Fizemos um estudo de pressão, trocamos o motor, reformamos. Só isso já baixou a nossa fatura de energia elétrica, no mês passado, em R$ 9,7 mil.

Ao longo de um ano, serão mais de R$ 100 mil economizados. São atos de gestão que vão gerar economia para o município e voltar para o cidadão em forma de investimentos”, pontua.
Entre outras mudanças já ativas ou em fase de testes estão: o Sistema de Georreferenciamento das redes de água da cidade, uma tecnologia nova e que poucos Samaes têm, voltado para a recuperação da perda de água; também a conclusão da Agência Web, a qual disponibiliza diversos serviços do Samae de forma on-line através do site ou aplicativo de celular; a reforma da sala de atendimento; e, ainda, a aquisição de um novo veículo. “Tudo isso com recurso próprio, adquirido pelo Samae através da tarifa de água”, salienta o diretor.

Um ano da alteração

O prefeito de Morro da Fumaça, Agenor Coral, o Noi, ressalta que, em abril, o município completa um ano à frente da administração do abastecimento de água na cidade e a diferença já pode ser percebida. Ele reforça que o Samae trabalha constantemente na ampliação da rede e na busca por novas fontes para solucionar os problemas de falta de água que ainda são enfrentados.

Prefeito Noi Coral

“Somente para 2019 prevemos um investimento que ultrapassa os R$ 800 mil, valor pago pelo contribuinte que passa a voltar em melhorias, algo que não acontecia antes de assumirmos. O Samae trabalha também na melhoria e na aquisição de novas ETAs, na sede da entidade, que passou por reformas e hoje está mais moderna, facilitando a vida dos fumacenses. A ampliação de rede é outro trabalho constante, levando água a diversas localidades”, declara.

Para o futuro

O diretor Sorato conta que o Samae já consertou mais de 500 vazamentos em cerca de 11 meses, o que diminuiu a falta de água, mas não completamente. A autarquia tem uma previsão orçamentária para este ano e diversas medidas serão tomadas, como a reforma de outras duas ETAs e a implantação de uma nova, o que já está em andamento. A instalação de macromedidores e a compra de um geofone também estão nos planos, eles serão usados para identificar por onde a água passa e localizar possíveis vazamentos subterrâneos.

“Hoje, o sistema supre a necessidade que temos: o que captamos de água, é utilizado. Então, quando o reservatório baixa, como em caso de vazamento, falta água. Por isso vamos implantar mais uma ETA para aumentar essa capacidade. Temos que lembrar que a cidade cresceu e o sistema que nos atende hoje está há mais de 20 anos sem ampliação, ele precisa ser melhorado e expandido para que a cidade não sofra mais com falta de água”, avalia.

Sistema de esgoto

Sobre o sistema de esgoto, Sorato reforça que a Casan não havia investido neste setor no município, o que é reconhecido como uma falta grave para a cidade. “Nesse primeiro momento, o Samae focou em resolver o problema de água, mas, paralelo a isso, o Plano de Saneamento Básico está em processo de revisão. Depois, terá uma licitação para o projeto da rede de esgoto. A partir disso, faremos a ligação correta das residências e o devido tratamento do esgoto. Não sabemos se ainda será implantado neste ano, mas está nos planos”, adianta.

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