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Mulher acusada de mandar matar o marido vai a julgamento

Após 10 anos, crime de "Marronzinho" será decidido nesta quinta-feira (11)

Por Maryele Cardoso 10/09/2025 - 18:36 Atualizado há 19 segundos
Foto: Arquivo/4oito
Foto: Arquivo/4oito

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A família de Reni Carlos Masiero, conhecido como Marronzinho, finalmente terá um desfecho no caso de seu assassinato, após mais de 10 anos de espera. O julgamento dos réus envolvidos no crime, ocorrido em 2014, ocorrerá nesta quinta-feira (11), no Tribunal do Júri, no Fórum da Comarca de Criciúma, localizado no bairro Milanese.

Caso condenados, os réus podem cumprir penas superiores a 20 anos de prisão, inicialmente em regime fechado. O advogado assistente de acusação, Caio Fernando Galera, explicou que a demora do processo se deve à complexidade do caso, que envolve três réus e mais de 7 mil laudas de documentos. “Demanda tempo para analisar todas as provas e a defesa utilizou todos os recursos”, afirmou.

O advogado ainda destaca que o motivo torpe, ou seja, um motivo indigno para o crime, está presente tanto na parte da esposa de Reni, quanto os outros dois envolvidos, que surpreenderam a vítima. Além disso, um dos acusados, executou o crime em troca de uma recompensa financeira. "As provas não deixam dúvidas, e estou confiante de que a justiça será feita", complementa Galera.

O caso do suposto comparsa da esposa de Reni, ganha uma dimensão ainda mais grave, pois ele devia à vítima,  cerca de R$ 160 mil, decorrentes de negócios entre eles. Já o responsável pela execução, recebeu R$ 1.500 para cometer o assassinato.

O advogado de defesa optou por não comentar o caso antes do julgamento.

O caso:

O assassinato de Reni Carlos Masiero aconteceu em 23 de fevereiro de 2014, quando ele foi morto com quatro tiros em sua residência, localizada no bairro Rio Jordão, em Siderópolis. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) apontou que a esposa da vítima planejou a morte após descobrir uma possível traição do marido.

O crime foi descoberto no dia seguinte, causando grande comoção na região. Conhecido como “Marronzinho”, Reni deixou quatro filhas. Em maio de 2015, os acusados foram presos, mas permaneceram detidos por menos de um mês. Desde então, os três réus estão em liberdade há mais de 10 anos.

Atualmente, a esposa da vítima e acusada reside em um apartamento de luxo no Centro de Criciúma.

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