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Memórias de Valdir Espinosa: "Em Criciúma foi muito bacana"

Em entrevista à Som Maior, em 2017, treinador falecido nesta quinta-feira lembrou período no Heriberto Hülse
Por Guilherme Nuernberg Criciúma, SC, 27/02/2020 - 12:28 Atualizado em 27/02/2020 - 12:29
Foto: Divulgação
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Falecido na manhã desta quinta-feira, 27, Valdir Espinosa participou do programa Som Maior Esportes em 2017. Após encerrar a carreira como jogador, ele foi técnico por mais de 40 anos, além de atuar na gerência do futebol.

No programa, ele comentou sobre sua passagem como técnico do Criciúma. Em 1980, ele teve cerca de 60% de aproveitamento. Foram 26 jogos, com 12 vitórias e apenas três derrotas. Todos as partidas foram do Campeonato Catarinense daquele ano, em que o Tigre - que ainda vestia azul - foi vice-campeão. "Em Criciúma foi muito bacana. Foi um tempo curto, chegamos a disputa com o Joinville (que foi octa campeão), mas eu não fiquei para a final. A duas últimas partidas foram disputadas em janeiro, não fiquei porque não teve renovação de contrato", relembrou Espinosa.

A respeito da passagem pelo Metropolitano em 2016, o técnico elogiou a cidade de Blumenau. "Um lugar é sensacional, espetacular. Existiam as dificuldades, como por exemplo, nos não jogavamos em Blumenau, porque não tinham estádio. Apesar da torcida comparecer, era em um número bem menor do que se fosse em casa", contou.

Espinosa foi coordenador técnico do Grêmio, assumiu o cargo junto com Renato Gaúcho em 2016, mas foi demitido em meados de 2017, meses antes do clube gaúcho conquistar a Libertadores. Na entrevista coletiva de despedida, ele se mostrou abatido pela decisão tomada pela diretoria tricolor. No bate-papo com João Nassif e Marco Búrigo, ele demonstrou que ainda tentava superar o assunto. "Quando se fala de Grêmio sempre tem um peso maior, lá comecei a minha carreira. Te confesso que o nocaute foi grande, mas a cada dia que passa eu vou deixando isso pra lá. O Grêmio sempre terá o meu respeito, as pessoas eu torço que continuem trabalhando. Vida que segue", comentou.

A relação com Renato Gaúcho foi como de pai para filho. "De vez em quando a gente tinha algumas rusgas e três minutos depois estavamos abraçados tomando uma cerveja. O pai e filho nem sempre estão sorrindo, mas ai depois sentam, conversam e se abraçam", afirmou Espinosa.

Nascido em Porto Alegre, Valdir Espinosa atuou pelo Grêmio, CSA, Esportivo e Vitória como jogador profissional. A carreira como técnico durou mais de 40 anos, além do Criciúma, treinou o Grêmio, Flamengo, Corinthins, Palmeiras e tantos outros.

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