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Melhor qualidade de vida para quem tem síndrome de Down

Foi o foco de um evento realizado pela Assembleia Legislativa
Por Redação Florianópolis, SC, 24/03/2019 - 16:47 Atualizado em 24/03/2019 - 20:49
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O Parlamento catarinense reforçou na última quinta-feira seu compromisso junto às pessoas com síndrome de Down com a realização do 7º Seminário Estadual e da 6ª Jornada de Atualização sobre a doença. Neste ano, o tema escolhido foi “Ninguém fica para trás”, com palestras educativas sobre a inserção no mercado de trabalho e a saúde do sono e a audição.

Proposto pelo deputado José Milton Scheffer (PP), o evento foi promovido pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência em conjunto com a Escola do Legislativo Deputado Lício Mauro da Silveira e com o apoio da Federação Catarinense das Associações de Síndrome de Down. “A ideia é propor o debate, trazer conhecimentos para professores, familiares e pessoas com Down. O conhecimento é arma para combater o preconceito e promover inclusão social”, comentou Scheffer, que é autor da lei que definiu a data de 21 de março como o Dia Estadual da Síndrome de Down.

O interesse pelo assunto se comprovou com mais de 500 inscritos oriundos de todas as regiões do estado. Presidente da Comissão na Assembleia Legislativa voltada ao tema, o deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB) citou a necessidade permanente de atualizar e capacitar os profissionais de educação e as entidades que atuam com o assunto. “É fundamental que o Poder Legislativo coloque o seu braço, o seu coração à disposição da sociedade catarinense em alto nível e também de uma maneira extremamente eficiente.”

A deputada Marlene Fengler (PSD) destacou que a Escola do Legislativo, presidida por ela, tem na Síndrome de Down uma de suas preocupações e fazer o evento juntamente com os demais setores do Parlamento envolvidos “é uma oportunidade de promover a inclusão social”. O deputado Fernando Krelling (MDB), que foi secretário de Esportes em Joinville, onde trabalhou com o paradesporto, reforçou as declarações dos colegas. Afinal, segundo ele, “o amor não conta cromossomos”, fazendo alusão ao fato de que quem tem a doença conta 47 cromossomos, um a mais do que as outras pessoas.

Mãe de um filho de 18 anos que tem a síndrome, a vice-governadora do Estado, Daniela Reinehr (PSL),  também compareceu. “Eventos como esse são fundamentais para conscientizar a sociedade que essas crianças e adultos conseguem ter uma vida plena e feliz”, citou. Uma prova disso, de acordo com ela, foi a participação dos palestrantes Daniel Miranda, youtuber do canal de entrevistas “Down News”, e a educadora física Bianca Dias Tagliacozzo. Para ambos, a doença não impede um desenvolvimento consistente e sustentável.

Outra palestrante do dia, Daniele Yoshitomi falou sobre as muitas possibilidades positivas para quem convive com a doença nos dias atuais. Ela argumentou que, historicamente, a síndrome foi vista como responsável pelas dificuldades de aprendizado e de sociabilidade, quando, na verdade, o que dificulta o ato de ler e aprender vem de limitações na visão ou audição.

Para a médica, a chance de assegurar a qualidade de vida vem da atuação de quem cuida destas pessoas. E é algo que já se pode fazer, por exemplo desde a gestação, com a mãe evitando consumir alimentos de qualidade nutritiva inadequada. Quanto mais a família propiciar uma vida saudável para os filhos que têm a doença, melhor será o futuro delas. “Atualmente, essas pessoas têm conquistas que não existiam há 10, 15 anos. Muitas trabalham, casam e vivem de modo independente. Não há o que não seja possível para elas”, concluiu.

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