Participando do Debate Aberto, da Rádio Som Maior, nesta segunda-feira (28), o técnico do Criciúma, Mazola Júnior, comentou também a situação que o país passa. A greve dos caminhoneiros já dura uma semana e ainda não dá sinais de acabar. Mazola já se envolveu no meio político, isso em 2008, na cidade de Jaguariúna, em São Paulo, quando foi chamado para montar um departamento de futebol na Secretaria de Esporte do município.

“O que me aborrece e me chateia muito, eu gostaria que o povo brasileiro tivesse essa união dos caminhoneiros. Se tivesse esse culhão, o país seria bem diferente. Nós não podemos nunca nos esquecer que quem colocou esses governantes lá todos, fomos nós. O sistema político brasileiro é corrupto, eu sei o que eu tô falando, porque trabalhei lá dentro seis meses”, destacou.

O treinador acredita que ainda vá demorar para a crise chegar ao fim. Mazola se mostrou favorável a pena de morte e acredita que seja fundamental uma mudança na Constituição Federal.

“Como pode um político ganhar R$ 20 mil por mês e o cara gastar R$ 3,5 milhões em uma campanha? A conta não vai bater nunca. Presidente a mesma coisa, quanto custa uma campanha? Em três anos vai bater essa conta? Já começa por ai. A grande parte dos menos favorecidos vende o voto, então tá tudo muito complicado”, completou.