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Máscaras, dança, teatro e histórias africanas no Colégio Unesc

Atividades do 15º Maio Negro trouxeram apresentações artísticas e confecção de peças de argila
Por Redação Criciúma, SC, 25/05/2019 - 13:57 Atualizado em 25/05/2019 - 23:51
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Dança, música, arte e histórias africanas fizeram parte do dia dos alunos do Colégio Unesc. Nesta quarta-feira, (23), os estudantes participaram do 15º Maio Negro, organizado pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Indígenas e Minorias (NEAB) da Unesc.

Após a apresentação da peça "Cota não é esmola", encenada por alunos do curso de Licenciatura em Teatro da Unesc, e de uma aula sobre passos de danças africanas, uma oficina de Máscaras Africanas foi ministrada pelo professor de Sociologia da Escola João Silveira, de Palhoça, Marcelo Serafim. A oficina faz parte de um projeto das disciplinas de História, Artes, Sociologia e Literatura.

Na oficina, os estudantes utilizaram argila para produzir máscaras presentes na cultura de diversos povos do continente africano. João Augusto Vitali Felisberto, aluno do 7º ano do Ensino Fundamental, contou sua experiencia com a prática. "Achei difícil de produzir, moldar a argila, mas consegui terminar e a máscara ficou muito legal", contou.

Ele se baseou em rostos familiares para criar a peça. "É um rosto comum, mas eu pensei em fazer uma máscara de pessoa normal", disse o estudante, referindo-se a produções de seus colegas, mais fantasiosas.

De acordo com a presidente da comissão organizadora do Maio Negro e coordenadora do NEAB, Normélia Lalau de Farias, o projeto busca trabalhar as culturas afro-brasileira e indígena. "É uma forma de ensinar nossos alunos de uma forma humanizada e próxima de nossa realidade, além de abordar pontos como racismo, etnia negra e indígena e respeito as diferenças", colocou.

Produção como base para o aprendizado

A atividade auxiliou os estudantes a conhecerem melhor algumas das tradições dos povos africanos. "Assim, eles podem conhecer a história do que estão estudando, resgatando ainda a tradição de várias etnias africanas", explicou o professor responsável pela atividade, Marcelo Serafim.

As máscaras simbolizam prosperidade para o coletivo. "Não existe máscara bonita ou feia, mas sim máscaras fortes para o ambiente coletivo, pois este é o significado destas peças", completou o docente. Ao produzir as peças, os estudantes ainda puderam criar um laço com os materiais naturais utilizados pelas tribos africanas. "É uma atividade muito prazerosa de se realizar, pois mexe com as energias da terra e ainda permite a criatividade fluir livre", garantiu.

Para a atividade, foram necessárias ferramentas como facas plásticas para moldar as máscaras, telhas e jornais para suporte e argila. A próxima etapa será o acabamento das peças. "Ainda podemos descobrir artistas em meio a todo esse processo produtivo", finalizou Serafim.

O evento também teve a participação com exposições de trabalhos artísticos das turmas do 5º ano, 6º ano e 7º ano do Ensino Fundamental anos iniciais, com o Projeto Cultura Afro-Indígena Brasileira, promovido pelos professores Eloisa da Rosa Oliveira, Juliana Pereira Guimarães, Normélia Ondina Lalau de Farias, Sandra Aparecida da Silva Tramontin, Vanderlei da Silva Mendes e Wânia Inácio da Silva Ramos.

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