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Lucca: Do sucesso no Criciúma a vida no Catar

Atacante disse que nunca brigou com Zé Carlos e comentou sobre a passagem pelo Corinthians
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 15/06/2019 - 15:35

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O atacante Lucca começou a jogar bola com 8 anos e aos 16 já atuava entre os profissionais do time da cidade onde morava, o Palmas, do Tocantins. Se destacou e foi contratado pelo Criciúma em 2009, onde ganhou fama com o acesso da equipe para a Série A. Lucca esteve no Programa do Avesso e falou sobre os feitos da carreira e sua vida no Catar.

“Todas as férias que eu tenho eu venho para cá. Eu moro aqui. A minha residência hoje é em Criciúma”, comentou o atacante. Lucca é recebido com carinho na cidade, já que a torcida lembra dos importantes gols e assistências que teve pelo Tigre. Mesmo assim, reclamou que muitas vezes foi criticado em exagero pela imprensa local.

Formava dupla de ataque com Zé Carlos, o artilheiro da segunda divisão em 2012 e fundamental para a volta a elite. “O Zé é um pouco explosivo, mas eu nunca briguei com ele. Teve discussões, mas depois do jogo acabava tudo”, contou. “Nós dois fizemos alguns gols. Ele tava numa fase muito larga, até gol de cabeça de fora da área marcou”, completou.

A passagem pelo Corinthians

Em 2013 Lucca foi jogar no Cruzeiro, mas acabou não tendo o mesmo desempenho que apresentava em Santa Catarina. Sofreu uma lesão e perdeu muitos jogos. A projeção nacional veio jogando no Corinthians, onde conquistou o Campeonato Brasileiro de 2015, marcando gols importantes, incluindo um de voleio contra o Atlético-MG que considera o mais bonito da vida.

“Foi onde o leque abriu mesmo e outras portas, a minha carreira deu uma alavancada grande”, comentou. “Eu fiz 12 gols, poderia ter sido um pouco melhor. Lá eu jogava pelo lado, correndo atrás dos outros. Eu tive os dois lados da moeda, joguei na fase boa e fui campeão e no ano seguinte tivemos a fase ruim. Fomos pressionados no centro de treinamento”, lembrou o atacante.

E a vida no Catar?

Desde 2018 Lucca está encarando um novo desafio na carreira. Quando estava emprestado para o Internacional, recebeu um proposta do Al-Rayyan, do Catar. Os costumes são diferentes, mas o jogador acredita que a adaptação tenha sido boa. Na primeira temporada pela equipe marcou 12 gols e está negociando a renovação.

“Se vestir e comer é totalmente diferente. Eu me adaptei bem, o maior problema é a língua. Mas, todo mundo fala inglês, que é a segunda língua”, contou. A média de público é baixa, então para incentivar os torcedores a frequentarem os estádios é comum o sorteio de carros após o fim das partidas.

Essa última transferência para o Oriente Médio foi a que mudou o seu patamar econômico. O jogador diz que leva uma vida tranquila e praticamente sem perigo nenhum. O que mais complica morar no Catar é o calor, passando de 50ºC. “Lá é só ar condicionado. É impossível parar em algum lugar para bater um papo, não dá”, concluiu.

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