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Jogos na pandemia, prejuízo de R$ 28 mil para o Tigre

Déficit foi apurado nos jogos com portões fechados no Majestoso contra Marcílio e Chapecoense
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 06/08/2020 - 17:56 Atualizado em 06/08/2020 - 17:58
Tigre sem torcida no Majestoso / Foto: Caio Marcelo / Criciúma EC
Tigre sem torcida no Majestoso / Foto: Caio Marcelo / Criciúma EC

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Condição básica para a volta do futebol durante a pandemia de Covid-19, não dar acesso aos torcedores gera múltiplos prejuízos. Além do distanciamento da torcida e da perda do fator local, há a questão econômica. Toda a despesa transforma-se em prejuízo, já que não há arrecadação de bilheteria nem de rotina de jogos, como bares e o movimento da loja do clube. O entorno do estádio Heriberto Hülse, que se movimenta com bares e estacionamentos, além do comércio de rua, também é duramente impactado.

E o documento que traz essas informações financeiras das partidas do Campeonato Catarinense atesta isso. O Boletim Financeiro de Criciúma x Chapecoense, o jogo desta quarta-feira, 5, que o Tigre venceu por 1 a 0 e perdeu por 4 a 2 nos pênaltis, sendo desclassificado, resultou em prejuízo de R$ 15,5 mil. A partida anterior com portões fechados, o empate em 0 a 0 com o Marcílio Dias nas quartas de final, teve déficit de R$ 11,3 mil para o clube.

E assim continuará na Série C, já que não há previsão de abertura de portões para a torcida. Depois da estreia, marcada para segunda-feira, 10, em Londrina contra o Londrina, o Criciúma faz seu primeiro jogo em casa no próximo sábado, 15, diante do Boa Esporte.

As despesas

Contra a Chapecoense, o Criciúma teve prejuízo total de R$ 15.541,23. A maior despesa foi com o quadro de arbitragem, R$ 7.330. O boletim aponta R$ 2.934 de despesa operacional, R$ 1.787,30 relativos ao INSS do quadro de arbitragem e Federação Catarinense de Futebol (FCF), R$ 1.557 de despesas de transporte e diária do quadro de arbitragem e R$ 330 de despesas de transporte e diária da equipe da FCF. O boletim acusa, ainda, pagamento de R$ 725,58 para a Polícia Militar.

O clube arca, também, com os seguros do público pagante (R$ 6,40) e dos árbitros (R$ 20,95), totalizando R$ 27,35. Sobre o público, cada clube mandante tem direito a distribuir dez crachás numerados para acesso de dirigentes do mandante e cinco para os visitantes.

Contra o Marcílio

No outro jogo em casa sem acesso de torcida, no dia 8 de julho, 0 a 0 com o Marcílio Dias, o prejuízo totalizou R$ 11.314,34, sendo R$ 4.790 para o quadro de arbitragem, R$ 3.385 de despesa operacional, R$ 1.432 de transporte e diária do quadro de arbitragem, R$ 958 de INSS do quadro de arbitragem e FCF e R$ 725,58 para a PM. De seguro, R$ 23,76.

Antes da pandemia, mais prejuízo

Claro que as consequências da pandemia trouxeram problemas, mas no último jogo antes do fechamento para a torcida em casa o Criciúma teve déficit semelhante. Em 8 de março, o Criciúma empatou em 0 a 0 com o Figueirense, quando recebeu 4.261 torcedores, para uma renda de R$ 49.210, sendo R$ 30.750 de receita antecipada, dos associados. 

A despesa da partida ficou em R$ 33.399,28, sendo R$ 8.835 de despesa operacional, R$ 6.918,72 para a PM, R$ 4.170 de arbitragem, R$ 1,8 mil para o quadro móvel da FCF, R$ 1.332 de transporte e diária da arbitragem, R$ 1.194 de INSS do quadro de arbitragem e pessoal da FCF e R$ 407 de transporte e diária do quadro móvel da FCF. Ainda nas despesas, R$ 7.873,60 de taxas e impostos e R$ 868,96 de seguro, totalizando um déficit de R$ 14.939,28.

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