Os servidores do Hospital Regional de Araranguá (HRA) começariam uma greve nesta terça-feira, por conta do atraso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por parte do Instituto Ideas que administra a unidade. Mas hoje pela manhã, em assembleia com parte dos funcionários, ficou indicativo para que haja rodadas de negociação entre funcionários e o instituto Ideas até o dia 11. Se até este dia o problema não for resolvido, os colaboradores entram em greve efetivamente.

“A gente não tem negociações desde que o Ideas assumiu. A nossa pauta é o reajuste dos salários, do vale-alimentação, contratação de outros funcionários, garantia de pagamentos de feriados e a não terceirização de serviços existentes. Com a SPDM não tínhamos atraso no FGTS, só depois que o Ideas assumiu que começamos a ter este problema. Esperamos que esta negociação evolua, já que a greve é nossa última medida e não queremos ela”, afirmou o diretor do Sindisaúde, Cleber Cândido.

“A gente está sabendo extraoficialmente que, em assembleia realizada agora, o Sindicato e os funcionários decidiram aguardar até o dia 11 para realizar a conversa. O Ideas não vê nenhum problema em conversar. Não vemos porque não conversar com os nosso funcionários e com o Sindicato também. Vamos ouvi-los, entender as reinvindicações e passar a nossa posição. O Ideas assumiu de forma emergencial, existem trâmites legais. A gente entende que questões salariais são decididas em Convenções Coletivas, que irão ocorrer. O Ideas vem evoluindo o hospital. Hoje a qualidade é o que mais existe ali. Dentro do novo contrato teremos que contratar funcionários. Teremos a abertura da Policlínica também, então não há como não contratar novos funcionários. A nossa intenção é gerar saúde. É fato que o Hospital nunca viveu um momento tão bom em prestação de serviços. Vamos aguardar a posição oficial do Sindicato para marcar uma conversa e ouvi-los com os nosso funcionários”, explicou Julhano Tiago Capeletti, vice-presidente do Instituto Ideas.