O Hospital São Marcos, de Nova Veneza, será administrado, a partir da próxima terça-feira, dia 12, pelo Instituto Maria Schmitt (IMAS). A mudança foi definida em reunião, na tarde de ontem, entre o Governo do Município e representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde), do IMAS e do Instituto Civitas, atual gestor. O encontro também definiu que todos os funcionários voltassem ao trabalho, garantindo o pleno funcionamento do Pronto Atendimento.

“Ficou acordado que, na segunda-feira, vamos repassar ao Civitas o valor referente ao convênio do mês de fevereiro para que o pagamento dos trabalhadores seja feito. O dinheiro deve cair na conta deles até, no máximo, terça-feira. Foi uma reunião muito positiva, ficamos bem satisfeitos com o resultado porque todas as partes pensaram no bem do hospital, da população e dos funcionários, chegando num acordo”, declara o prefeito Rogério Frigo.

Funcionários serão mantidos

Outra garantia é de que os atuais profissionais da instituição serão mantidos pela nova gestão e terão todos os direitos garantidos, como o pagamento de rescisão por parte do Instituto Civitas. O diretor-geral do Instituto Maria Schmitt, Ricardo Ghellere, afirma que uma outra reunião deve ser feita até terça-feira, desta vez com a própria equipe do hospital.

“A transição será feita da maneira menos traumática possível, sem que a população ou os trabalhadores sintam. Vamos assumir a gestão e manter os funcionários, mas vamos sentar com a equipe para saber o que precisa ser feito. O que já sabemos com toda certeza é que existe a necessidade de contratar mais funcionários”, adianta Ghellere.

Ele acrescenta que deve ser feita uma nova contratualização com o Estado porque o intuito é implementar serviços ao hospital, o que exigirá a contratação de novos trabalhadores, mas a quantidade e os cargos serão definidos em reuniões futuras.

Foco nas cirurgias

Ghellere afirma que, neste primeiro momento, a prioridade é manter o hospital aberto e com o Pronto Atendimento funcionando de forma plena. Na sequência, o foco será aumentar o número de cirurgias que atualmente são oferecidas e realizadas pela instituição. Ainda segundo ele, o Hospital São Marcos tem muita capacidade de produção além do que está sendo feito hoje.

“Nova Veneza tem muita fila de espera. Algumas cirurgias são feitas, ainda não sabemos quantas por mês, mas sabemos que é abaixo da capacidade. Queremos disponibilizar cirurgias ortopédicas, vasculares, ginecológicas, cirurgia geral, entre outras”, destaca o diretor-geral do IMAS, Instituto que já faz a gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Próspera, em Criciúma, e do Hospital Regional de Araranguá. A princípio, como serão mantidos os mesmos serviços, o valor do convênio para o São Marcos continuará igual: R$ 130 mil.