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Hospital Regional de Araranguá oferece exame inédito pelo SUS

O eletroencefalograma não é realizado por nenhuma outra unidade da região através do sistema público
Por IMAS 30/06/2022 - 18:09 Atualizado em 01/07/2022 - 09:59 * Conteúdo de responsabilidade do anunciante
Foto: Divulgação
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O Hospital Regional de Araranguá passou a oferecer exames de eletroencefalograma pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Na região do Extremo Sul (Amesc), nenhuma outra unidade, através da rede pública, realiza o serviço, que iniciou em 12 de junho. Para o diretor-geral da unidade, Kristian de Souza, é uma grande conquista para a localidade.

“É um exame de difícil acesso no SUS e é mais um que o Hospital Regional oferta às pessoas de Araranguá e região. A gente pode realizar nos pacientes internados, não necessitando a transferência desse paciente. Ganha o hospital e ganham as pessoas", comemora o diretor-geral.

Eletroencefalograma (EEG) é um exame que avalia a atividade dos impulsos elétricos do cérebro gerados de forma natural, examinando a normalidade do funcionamento cerebral quanto à intensidade e regularidade dos impulsos emitidos. É um teste rápido, sem contraindicações e que não causa nenhum incômodo. Pode ser feito em pessoas de qualquer faixa etária, de recém-nascidos a idosos, inclusive gestantes.

“Há uma demanda muito grande pelo exame através do SUS na região”, pontua o diretor-geral do hospital. “Esse equipamento veio junto de outros equipamentos quando a Policlínica foi criada, mas ela ficou fechada durante um tempo. Então, a gente pegou esse equipamento ano passado, mandamos para fazer todos os reajustes, a calibração… Demorou alguns meses”, conta.

A maior dificuldade, segundo De Souza, foi em relação ao treinamento da equipe e a definição de uma empresa para realizar os laudos médicos. “Nós estamos desde o ano passado realizando o treinamento das equipes e fazendo o contrato com a empresa que vai fazer o laudo desses exames”, explica.

Atualmente, os secretários de Saúde cadastram os pacientes que precisam realizar o exame. “Como não tinha aqui na região, eles não estavam cadastrados. Eu comuniquei o secretário de Saúde há uns 30 dias e eles começariam a fazer esse cadastro”, ressalta.

Com isso, a procura tende a aumentar a partir de julho, já com os cadastramentos realizados.

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