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Giovani Elias e a aposta em construir casas de concreto

Engenheiro civil adotou um modelo diferente e contou tudo no Nomes & Marcas
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 19/05/2019 - 12:40 Atualizado em 20/05/2019 - 06:50
(fotos: Arthur Lessa)
(fotos: Arthur Lessa)

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Envolvido com a construção civil desde a década de 1980, o empresário Giovani Elias apostou em um modelo inovador de fazer casas e hoje colhe os frutos. As histórias e os fatos marcantes de sua trajetória ele contou na edição deste fim de semana do Nomes & Marcas.

Seu pai era dono de um armazém, assim entregava compras de bicicleta quando ainda era adolescente. Logo viu que o seu destino seria em outra área e decidiu estudar Engenharia Civil. “Eu acho que trabalhar cedo é sinônimo de disciplina”, comentou. Quando ainda estava nos primeiros semestres, passou a se interessar por cálculo estrutural, percebendo que o melhor era apostar em construções.

Formado, abriu a Gel Engenharia, inicialmente instalando alarmes, depois montou uma sociedade e passou a focar em construções residenciais. “A gente se orgulha muito, as casas que a gente construiu na década de 1980 continuam firmes e fortes. Teve um momento naquela época que não existia financiamento nenhum, então decidimos criar um banco”, destacou.

Adquiriam alguns terrenos entre Araranguá e Arroio do Silva, onde passaram a erguer casas e vender na forma de consócio, assim, a cada mês dois compradores eram contemplados. Esse modelo precisou passar por alguns ajustes para que pudesse ser legalizado, isso em 1987. Era o surgimento da Contempla.

Um novo modelo de construções

Algum tempo depois se separou do sócio e passou a investir nas casas feitas de concreto, enquanto o antigo parceiro ficou com as residências de tijolos. Um problema era o financiamento, já que a Caixa Econômica não liberava dinheiro para obras deste tipo. Giovani Elias decidiu arriscar e foi tentar a sorte no estado vizinho, onde conseguiu o apoio que precisava.

“Apesar de termos de 29,5 anos de idade, é preciso financiar. Uma casa de tijolos é pacificado, a nossa não, precisa passar por uma série de exames, mais rigorosos do que uma casa normal. A gente precisou convencer a Caixa a financiar, teve um momento que eu desisti e fui para o Rio Grande do Sul”, contou.

O empresário imaginava que os diretores da Caixa não se conheciam. Porém, eram próximos. Mesmo assim, os gaúchos gostaram do seu modelo de negócio e convenceram os catarinense a aceitarem os financiamentos da empresa de Giovani Elias.

Construções caseiras

“Tudo que é possível fazer na fábrica eu faço, paredes, forros. Nós verticalizamos tudo o que for possível”, lembrou Elias. Até hoje entregou 3.500 casas prontas, algo comparado a uma cidade de pequeno porte. As casas construídas pela empresa possuem um sistema de caixa que aguenta até 1200ºC em um incêndio, evitando que o fogo se alastre.

As construções são diferentes de uma cidade para uma praia, evitando a corrosão pelos efeitos climáticos. Segundo ele, as casas são para as classes A, B, C e D, indo de 40m² até 350m². “É preciso da disciplina. Muitas vezes pensa em desistir, por isso é preciso ter desafios”, disse o empresário que deseja trabalhar até os 80 anos.

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