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“Foi para fazer mudança que entrei na política”

Presidenciável e fundador do partido Novo, João Amoêdo foi entrevistado no Programa Adelor Lessa de hoje
Por Clara Floriano Criciúma - SC, 17/04/2018 - 08:47 Atualizado em 17/04/2018 - 10:36

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Dez presidenciáveis já concederam entrevistas a Som Maior FM e hoje, dando continuidade a série Eleições 2018, o Programa Adelor Lessa entrevistou o candidato a Presidência da República e um dos fundadores do Partido Novo, João Amoêdo. Ele falou sobre seus projetos para o Brasil e sobre a criação do Novo.

“Eu entendo que eu sou o reflexo do eleitor. Em 2010, já muito indignado, eu e alguns amigos entendemos que a mudança deveria ser na política e foi então que fundamos o Novo, com pessoas de 35 profissões diferentes. E o Novo se estruturou para ser diferente. É o único partido brasileiro que não usa dinheiro público para sua eleição. Foi para fazer uma mudança que entramos na política”, contou.

Segundo Amoedo, o partido Novo, como todos os demais partidos, recebe cerca de R$ 100 mil ao mês de fundo partidário e este dinheiro está sendo depositado desde então. “Nós tentamos ver se poderíamos devolver esse dinheiro ao Tesouro. Mas, por enquanto, não tivemos respostas. Queríamos devolver ao TSE, só que iria para outros partidos. Então vamos deixar o dinheiro até que possamos devolver para a Receita”, revelou.

O presidenciável explicou ainda seus planos para a saúde no Brasil. “O Bolsa Família foi feito para resolver problemas de alimentação para famílias carentes, mas o que o governo fez foi entregar um cartão com dinheiro as pessoas sem precisar administrar. Então isso podia ser feito na saúde. Não seria melhor dar o dinheiro às pessoas?! Assim elas poderiam comprar um plano popular. O cidadão iria pagar por serviços particulares e não precisaria ficar refém do SUS”, explicou.

Privatização

Amoêdo falou também sobre os benefícios da privatização de empresas públicas. “Eu entendo que o governo deveria sair das áreas onde ele não deve estar. Não faz sentido o governo administrar, por exemplo, a entrega de correspondências e deixar a desejar em áreas de sua competência como a saúde, educação e segurança. Outro ponto é que ainda falta o uso de tecnologia na área pública”. O pré-candidato pelo Novo, afirmou que estas empresas criam um ambiente propício a corrupção.

Polarização

O presidenciável ainda falou sobre a polarização política nas eleições 2018: “Essa discussão e polarização vai mudar com uma agenda mais propositiva. O cidadão quer saber como vai melhorar a educação, a saúde e a segurança. Vamos ter um debate mais coerente e uma definição melhor. Esse embate parece pouco produtivo para o país”.

Lava-Jato

O presidenciável demonstrou seu apoio a Operação Lava-Jato. “Tem que continuar até conseguirmos fazer uma limpa. Agora, isso não é tudo. É importante que a Lava-Jato continue fazendo essa limpeza na política brasileira”, disse.

Coligações

O Partido Novo ainda não tem coligações para as Eleições 2018.  “O Novo não tem nada contra coligação, mas temos que pensar em uma com princípios e valores comuns. Afinal é isso que os nossos votantes esperam”, esclareceu.

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