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Fiesc critica corte no orçamento e atraso na entrega de obras

Entre as obras que sofrem com os cortes está a BR-285 em Timbé do Sul
Por Redação Florianópolis, SC, 27/04/2021 - 17:14
Foto: Divulgação
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“O corte no orçamento federal para obras de infraestrutura atrasa ainda mais a previsão de entrega de rodovias fundamentais para a competitividade de Santa Catarina”, avalia o presidente da Federação das Indústrias (FIESC), Mario Cezar de Aguiar. O Projeto de Lei Orçamentária Anual 2021 previa R$ 271,6 milhões para infraestrutura, considerando as emendas parlamentares, mas o governo federal cortou R$ 136,5 milhões, ou seja, uma redução de 50%. A medida afeta a execução de obras nas BRs 470, 282, 280, 163 e 285. 

A decisão não prejudica apenas Santa Catarina, mas todas as unidades da federação e decorre da necessidade de priorizar o enfrentamento da pandemia e de criar programas sociais. "A recorrente falta de recursos evidencia que é fundamental termos marco regulatório e estrutura institucional adequada para viabilizar os investimentos privados no setor de infraestrutura. Além disso, precisamos estruturar um banco de projetos viáveis e atraentes ao setor privado, pois existe disponibilidade de recursos no mundo em busca de bons projetos para investir”, afirma, lembrando que o orçamento da União é muitíssimo inferior à demanda catarinense, e, mesmo assim, todos os anos, o estado é surpreendido com corte de recursos. "Vamos avaliar com a bancada federal catarinense alternativas buscando reverter pelo menos uma parte do corte", acrescenta.

Aguiar lembra que em março, Santa Catarina registrou recorde na movimentação de cargas nos portos. “Isso mostra que a nossa economia está ativa e os portos são eficientes. Somos uma plataforma logística fundamental para a economia brasileira. Respondemos por 20,2% da movimentação de todos os contêineres brasileiros. Mas o acesso aos portos e as nossas rodovias estão em condições precárias e não temos ferrovias. Na prática, a única rodovia federal duplicada em Santa Catarina é a BR-101, que, inclusive, também está congestionada e sem condições de trafegabilidade no trecho Norte”, completou Aguiar. 

Na tabela elaborada pela Fiesc, o orçamento previsto e os cortes realizados:
 

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