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Fapesc e Acafe vão investir R$ 3,85 milhões em grupos de pesquisa   

Projetos receberão recursos entre R$ 30 mil e R$ 260 mil
Por Redação Florianópolis, SC, 09/05/2021 - 19:17
Foto: Divulgação
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Apoiar pesquisas em Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) dos grupos de pesquisa das instituições de ensino superior vinculadas à Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe). Esse é o objetivo de uma chamada pública, organizada pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc), com valor global de R$ 3,85 milhões.  

As propostas devem ser submetidas na plataforma da Fapesc entre 22 e 30 de junho de 2021. Antes desta etapa, no entanto, precisam ser pré-selecionadas em editais internos de cada uma das 11 instituições. Os projetos receberão recursos entre R$ 30 mil e R$ 260 mil. Confira o edital aqui.

Este é o terceiro edital realizado em parceria entre as duas instituições voltado para os grupos de pesquisa. A segunda chamada pública, lançada em 2017, ainda está em andamento. Os resultados da edição de 2015 mostram a força da iniciativa. Os 85 projetos resultaram em 1.626 produções científicas.

Foram publicados 152 artigos em periódicos e revistas científicas nacionais e internacionais, 166 capítulos de livros, 56 mapas, cartilhas e manuais e 268 trabalhos em eventos no Brasil e no exterior. Além disso, as pesquisas geraram aproximadamente 190 trabalhos de conclusão, desde monografias até teses de doutorado.  

Também foram desenvolvidos 28 novos processos, produtos e metodologias e 33 produtos e processos foram melhorados, além do pedido de uma patente. Ocorreram ainda 14 eventos com o apoio da Fapesc, com mais de 500 participantes e 425 trabalhos apresentados em encontros regionais, nacionais e internacionais.

A pesquisa conduzida pela professora Carolina Krebs de Souza, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química da Universidade Regional de Blumenau (Furb), é um exemplo da importância da chamada pública. Com o título “Predição Físico-Química e Microbiológica Durante Fabricação de Kochkase para Otimização das Condições de Processo”, o estudo trouxe resultados teóricos e práticos sobre este tipo de queijo tradicional produzido por descendentes de alemães. 

“Os resultados contribuíram com outras pesquisas que já estavam acontecendo. E, como desdobramento principal, tivemos a publicação da portaria que aprova o regulamento técnico de qualidade e identidade do queijo Kochkase. O regulamento, além de orientar e permitir que os produtores fabriquem e comercializem o produto elaborado a partir de leite cru ou leite pasteurizado, contribui para a consolidação, valorização, notoriedade e perpetuação da identidade do Kochkase como patrimônio cultural imaterial do município de Blumenau”, explicou a pesquisadora. 

Tags: fapesc

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