O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso nesta sexta-feira (26) no Paraguai. Ele foi detido em um aeroporto do país ao tentar embarcar em um voo com destino a El Salvador.
A prisão ocorreu após Vasques romper a tornozeleira eletrônica que usava por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e deixar o Brasil sem autorização judicial. À época, ele cumpria prisão domiciliar.
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Segundo a Polícia Federal, o equipamento de monitoramento parou de emitir sinal de GPS por volta das 3h da madrugada de quinta-feira (25). Agentes foram até a residência do ex-diretor, em São José, Santa Catarina, e constataram que ele não estava no local.
Vasques deve ser reconduzido ao Brasil, conforme confirmou a Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (26).
Decisão do ministro Alexandre de Moraes
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a prisão preventiva de Silvinei Vasques na tarde desta sexta-feira (26). Na decisão, o magistrado afirmou que a fuga e o descumprimento das medidas cautelares justificam a conversão da prisão domiciliar em prisão preventiva.
Condenado a 24 anos e seis meses de prisão, Vasques responde na ação penal do Núcleo 2 da trama golpista que tentou manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Polícia Federal, o ex-diretor da PRF determinou a realização de blitzes em regiões com maior intenção de voto no então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, com o objetivo de dificultar o acesso de eleitores às urnas no segundo turno.
Vasques havia sido preso preventivamente em agosto de 2023 e permaneceu detido por cerca de um ano. Posteriormente, obteve liberdade provisória, condicionada ao uso de tornozeleira eletrônica e ao cancelamento do passaporte.
Com informações da Agência Brasil