“Estamos tentando achar uma alternativa”, diz coordenador de infraestrutura sobre Rodovia Otávio Dassoler

A Rodovia Otávio Dassoler, em Criciúma, vem sofrendo duras críticas sobre a quantidade de buracos apresentados na pista. Apesar do problema, a situação sofre para ser melhorada pelo estado, por conta que o trecho não está estadualizado. “Ela não está estadualizada, documentada. Então, automaticamente, eu não consigo hoje fazer manutenção na rodovia, porque eu não tenho como justificar os gastos”, explicou o coordenador regional de infraestrutura de Santa Catarina, Miro Ghisi, em entrevista ao Programa Adelor Lessa desta terça-feira (18).

O coordenador contatou o prefeito de Criciúma recentemente, para tratar do trecho. “Estamos juntos tentando achar uma alternativa. Hoje o município pode entrar e atuar, mas eu no estado não tenho como justificar”, conta.

Segundo o Diretor de Operações de Obras de Criciúma, João Paulo Casagrande, a rodovia faz parte do Anel Viário de Criciúma, que faz com que as responsabilidades sobre a via entrem em conflito. “A gente tem uma espécie de um limbo de responsabilidades, porque o que acontece, é um trabalho que nós estamos fazendo junto ao Estado de estadualizar o anel viário, assim como nós também estamos propondo municipalizar as SCs que vão até o anel viário”, destaca Casagrande, também ao programa. 

Ele também cita uma situação semelhante em frente ao câmpus do IFSC. “Nós damos manutenção até um certo ponto e depois o Estado que é responsável por ela”, disse. “A gente já foi notificado, inclusive, algumas vezes pelo Estado, de só fazer um “limpa roda” em algumas situações. É por isso que a gente está nesse trabalho forte, de definir essa responsabilidade, de fazer a estadualização do anel viário e a municipalização das SCs até o anel viário”, finaliza.

Ouça, na íntegra, a entrevista de João Paulo Casagrande e de Miro Ghisi: