Nesta segunda-feira, 6, o secretário de Infraestrutura de Santa Catarina, Tiago Vieira, se reunirá com o ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas para a assinatura da concessão da BR-101 sul. A expectativa é de que o secretário apresente novas demandas de SC ao Governo Federal, entre elas a projeção de malhas ferroviárias. O Estado, no entanto, segue visando obras na Serra do Rio do Rastro e não descarta a possibildiade de concessões também em rodovias estaduais.

Na Serra do Rio do Rastro, o governo de SC está com uma série de ações que já estão em execução desde fevereiro deste ano. "Em fevereiro tivemos um trabalho de manutenção preventiva tanto de pavimento quanto de roçada forte na região. Cerca de duas semans atrás intensificamos a parte de drenagem e limpeza de canaletas, por conta do período de intensidade de chuvas", declarou o secretário Tiago.

Agora, o Estado está trabalhando na execução de contenções em pontos críticos da Serra, onde há a maior possibilidade de deslizamento de rochas e materiais. Para isso, foi realizado um levantamento junto a Defesa Civil do Estado, em que 25 pontos foram mapeados. "A partir de hoje estamos executando gradavidamente, e por vezes de forma simultânea em mais de um ponto, a contenção por meio de regra, a recuperação de taludes e limpar as áreas que nesse ponto estão descompactadas. Aí faremos uma malha de alta resistência que é fixada ao longo da encosta para que façamos a contenção e não permita deslizamentos", pontuou.

Já sobre a concessão de rodovias estaduais, Tiago ressalta que hovueram estudos de gestores anteriores que apontavam para tal possibilidade. "Esses estudos geralmente vinculavam a viabilidade de uma concessão dessa em razão do tipo de malhas que temos, uma malha curta, sem longa distância, com várias rotas alternativas. São essas as características em SC", disse.

As concessões viriam dentro de um pacote juntamente com as colocadas pelo Governo Federal, segundo o estudo. "Hoje, de forma isolada, em regra, as rodovias estaduais não apresentam viabilidade econômica. Temos que entender que estamos dentro de uma agenda federal que caminha para isso", ressaltou Tiago.