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Estado de SC quer aumentar em mais de 140% o número de cirurgias por mês

Programa para zerar fila de espera foi lançado nesta segunda-feira (6)
Geórgia Gava e Stefanie Machado Criciúma, SC, 06/02/2023 - 09:55 Atualizado em 06/02/2023 - 11:28
Foto: Divulgação/ Especial 4oito
Foto: Divulgação/ Especial 4oito

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O Estado de Santa Catarina quer aumentar em 141% o número de cirurgias eletivas realizadas por mês. Atualmente, em média, são feitos 8,7 mil procedimentos. A meta é atingir 21 mil. Os dados foram detalhados pelo governador Jorginho Mello e a secretária de Saúde, Carmen Zanotto, durante uma entrevista coletiva na Casa d"Agronômica, em Florianópolis, na manhã desta segunda-feira (6). 

"Não tenho dúvida que o trabalho que a deputada Carmen está fazendo junto com a sua equipe técnica, efetivamente, ajudou a sair desse enrosco que é o grande volume de pessoas esperando uma cirurgia", afirma o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello. 

“O programa faz parte do contexto do plano de governo do governador Jorginho Mello e da vice-governadora Marilisa Boehm. Foi elaborado com o objetivo de zerar as filas de cirurgias eletivas. O trabalho iniciou na semana que antecedeu a posse, onde nós tivemos a primeira reunião", disse a secretária de Saúde. 

[o texto continua após o documento]

Confira o Programa Estadual de Cirurgias Eletivas 2023:

Programa Estadual de Cirurgias Eletivas 2023 by 4oito on Scribd

Segundo Carmen Zanotto, em média, são realizadas 8,7 mil cirurgias eletivas por mês em SC. A intenção é chegar em 21 mil. “Nós falamos em um homem, uma mulher, um pai de família, um avô e uma avó. São gente. Não podemos olhar para a fila do sistema de regulação e achar que estamos olhando para números. Não estamos falando de números, estamos falando de pessoas”, afirma. 

Números em Santa Catarina:

  • Pacientes em fila de espera para cirurgias eletivas: 105 mil
  • Pacientes em fila de espera para cirurgias oftalmológicas ambulatoriais: 4,7 mil
  • Média de cirurgias eletivas realizadas (dez/2021anov/2022): 8,7mil/mês
  • Pacientes aguardando consultas com as especialidades cirúrgicas: 117 mil
  • Taxa de não comparecimento em consultas cirúrgicas: 33,13%
  • Capacidade dos hospitais sob gestão estadual (91 contratos): 21 mil cirurgias eletivas/mês

Prioridades são elencadas pela Saúde

Entre os principais objetivos do Programa Estadual de Cirurgias Eletivas estão: reduzir as filas de espera para cirurgias eletivas, consultas e exames; assegurar o atendimento prioritário aos pacientes com câncer; reduzir o tempo de espera e distância geográfica para o atendimento ao paciente e aumentar a resolutividade dos serviços prestados.

“Tudo na vida tem que começar com uma prioridade. Quando você quer fazer tudo, corre o risco de não fazer nada. Quem tem câncer não pode esperar". Para isso, a secretária afirmou que haverá uma mudança na política de acesso aos pacientes com câncer. O objetivo é ter um protocolo que padronize este processo em todas as cidades, inclusive, no tempo de espera. Também serão monitoradas as entradas de pacientes, o tempo de atendimento e o desfecho clínico. 

Ainda em relação às ações prioritárias está a revisão do plano estadual de atenção em alta complexidade em ortopedia e do plano para reorganização da rede de atenção em alta complexidade de cardiologia. 

A maior demanda do estado atualmente - cerca de 21,7% -, são as cirurgias de joelho, quadril, ombro e coluna, também conhecidas como ortopédicas. Na sequência, estão os procedimentos ligados ao aparelho digestivo, com pouco mais de 20% do total: vesícula e vias biliares; hérnias e gastroplastias.

Quanto ao número de pessoas aguardando por uma cirurgia, a região mais crítica é a Grande Florianópolis. “Para nós conseguirmos operar o conjunto de pacientes que nós estamos falando, vamos precisar de aproximadamente R$ 205 milhões”, afirma a secretária de Saúde. 

Fontes de financiamento para a campanha

O orçamento previsto é de R$ 235 milhões para o Fila Zero até 2026, divididos da seguinte forma: Fundo Estadual de Saúde e Fundo dos Hospitais Filantrópicos (R$ 135 milhões); Recursos Extras do Fundo Nacional de Saúde (R$ 70 milhões); Recursos Fundos Municipais (R$ 30 milhões). 

"Quando se fala de números e recursos, por favor, não podemos esquecer que estamos falando de gente por trás disso", disse, ainda, Carmen. "Não é uma tarefa fácil, mas é uma tarefa que, com a participação dos secretários e dos hospital, a gente vai dar conta. A gente precisa dar conta. Nós não temos outra alternativa", acrescenta. 

Assista ao lançamento do programa:

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