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'Estacionamento aquático': arqueólogos acham 16 canoas indígenas milenares nos EUA

Peças serão exibidas no Centro Histórico do Wisconsin em 2027

Por Redação Criciúma, SC, 02/12/2025 - 16:28 Atualizado há meio minuto
A maioria das canoas ainda está submersa no Lago Mendota, mas arqueólogos recuperaram duas delas/ Foto: Divulgação/Tamara Thomsen
A maioria das canoas ainda está submersa no Lago Mendota, mas arqueólogos recuperaram duas delas/ Foto: Divulgação/Tamara Thomsen

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De acordo com o site Aventuras na História, Arqueólogos identificaram 16 canoas indígenas milenares no Lago Mendota, em Madison (Wisconsin), formando o que chamam de um antigo “estacionamento” aquático.

As embarcações, datadas entre 5.200 e 700 anos, estavam espalhadas em dois agrupamentos próximos a antigos pontos de acesso ao lago, reforçando a hipótese de que eram armazenadas ali para facilitar deslocamentos e atividades de pesca.

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As primeiras descobertas ocorreram em 2021 e 2022, quando foram encontrados barcos de 1.200 e 3.000 anos. Depois, o mapeamento da área revelou o conjunto completo.

A pesquisa é conduzida por arqueólogos da Sociedade Histórica de Wisconsin em parceria com representantes da Nação Ho-Chunk, da Banda Bad River dos Chippewa e da Universidade de Wisconsin-Madison.

Canoa de 3.000 anos descoberta em 2022/Foto: Dean Witter / Sociedade Histórica de Wisconsin


O lago, hoje com até 25 metros de profundidade, teria chegado a cerca de 1,5 metro entre 5500 a.C. e 1000 a.C., o que pode explicar a preservação no local.

Junto a algumas canoas, foram achadas pedras usadas como “afundadoras de rede”, indicando uso para pesca e transporte entre comunidades.

Os barcos foram feitos de diferentes madeiras, sobretudo carvalho. Pesquisadores acreditam que os povos indígenas selecionavam árvores estressadas, que produzem tiloses, estruturas que tornam a madeira mais resistente à água, como uma forma de manejo florestal intencional.

Até agora, duas canoas foram recuperadas e passam por preservação com polietileno glicol. Após liofilização na Texas A&M University, uma delas será exibida no novo Centro Histórico do Wisconsin, previsto para 2027.

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