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Reportagem Especial

Esgotamento mental no esporte: os desafios ocultos na vida de um atleta

Conheça a história de profissionais de vivem o dia a dia do meio esportivo
Leonardo Evaristo e Louise Müller Criciúma, SC, 19/07/2023 - 15:08 Atualizado em 19/07/2023 - 17:01
Foto: Reprodução/ Redes Sociais
Foto: Reprodução/ Redes Sociais

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Entrevistas, coletivas, redes sociais, uma agenda apertada e a cobrança excessiva de posicionamento, melhorias e coisas que não estão ao seu alcance. Essa é a vida e rotina de atletas e profissionais que trabalham no meio esportivo, como o lateral direito e atacante do sub-20, Kaik Viçoza.

Nascido em Alegrete, interior do Rio Grande do Sul, Kaik Viçoza dos Anjos, de 19 anos, sentiu na pele as críticas no meio esportivo ainda pequeno, quando aos cinco anos escutou do professor da escolinha de futebol em que treinava que não jogava o suficiente para estar em um time profissional. Determinado a seguir seu sonho, mesmo pequeno, o jogador levou as duras palavras como incentivo e seguiu a trajetória de etapas até estrear no futebol profissional.

Com o apoio da família, o primeiro contato com as palavras duras foi superado, e em 2022, no dia 31 de julho, quase dez anos depois do início de sua jornada, Kaik estreou como atleta profissional do Criciúma Esporte Clube, e um mês depois marcou o primeiro gol com a camisa tricolor em um dos jogos válidos pelas semifinais da Série B do Campeonato Catarinense. “Foi um sentimento inexplicável. Aos 18 anos poder fazer um gol como atleta profissional é uma grande conquista. No momento do gol passou toda a minha trajetória de vida na cabeça, tudo que eu vivi para chegar até aqui. Saber que teve minha participação na conquista do título é um sentimento enorme de felicidade, e saber que isso é fruto do meu trabalho é algo que vai ficar pra sempre marcado em mim. E espero poder realizar esses momentos de felicidade mais vezes”, comenta o jogador.

Momento do primeiro gol de Kaik | Foto: Reprodução/ Redes Sociais

As inconstâncias de um sonho

Assim como Kaik, Kauã Moroso, atual terceiro goleiro do mesmo clube do atacante, viveu as mesmas emoções, lutas e inconstância da vida de alguém que buscou seu sonho desde pequeno. As chances de poder mostrar seu potencial até a estreia podem se tornar um momento de angústia e ansiedade aos jovens jogadores. Ao contrário de Kaik, o sonho de Kauã iniciou por meio de seu pai, que apaixonado pelo esporte colocou o filho em uma escolinha, mas foi ao entrar na base do Tigre que o goleiro teve certeza de sua paixão.

Kauã Moroso conta sobre parte de sua história | Foto: Leonardo Evaristo

Ao seguir esses caminhos, jovens esportistas devem ter em mente as dificuldades que a exposição e as fortes emoções ligados ao esporte podem acarretar em suas vidas. São derrotas, vitórias, tropeços e aprendizado. Kauã sentiu na pele as amargas emoções de uma derrota após meses de esforço, que por ora o fizeram questionar se deveria continuar buscando seu sonho, já que ao perder uma partida os meses de trabalho não são lembrados.

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Kauã divide detalhes da sua trajetória como atleta. Confira:

“Tivemos uma competição em Alegrete, no Rio Grande do Sul, e acabou que por falha, momentos ruins que é normal o atleta passar, nós perdemos. Por isso tem que ser mentalmente forte. Eu pensei em desistir, tive sentimentos muito fortes na hora, só que aí teve pessoas do meu lado que me apoiaram muito e não me deixaram parar. Nessa profissão precisa ser mentalmente forte, porque a gente está sujeito a erros, assim como toda profissão. Só que o nosso trabalho é público. Então a todo momento a gente é julgado”, comenta o goleiro.

Os vilões por trás do esgotamento 

Seja atletas com carreira estabelecida ou quem apenas está em seu início, o esgotamento mental se faz ou já esteve presente em suas vidas. O estresse cotidiano, a autocobrança e a busca por alcançar objetivos impostos são os maiores vilões nos dias atuais e que podem de alguma maneira impactar a vida de jovens inseridos no meio. Para a psicóloga esportiva Francinéli Becker, os cuidados e a prevenção em relação à saúde mental devem iniciar cedo, já que é o período em que atletas de diversas áreas têm o início de seus treinamentos. A profissional ainda explica que atletas de alto rendimento costumam ser colocados em situações de diversas emoções, o nível de ansiedade e o controle da impulsividade para tomadas de decisões rápidas são ações que trazem ainda mais pressão aos esportistas. 

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Francinéli Becker, psicóloga esportiva, comenta os cuidados e a prevenção em relação à saúde mental. Veja:

 “Sempre uso o exemplo de que motores de alta rotação eles tendem até um desgaste maior, né? Então se nós pensarmos nos atletas, independentes da fase. Atletas de alta performance esportiva, mais específico do futebol, são considerados os profissionais que precisam dar essa resposta rápida. Profissionais de ponta precisam ter essa tomada de decisão rápida e que às vezes um erro pode ter uma consequência extrema. Então por isso esse nível de exaustão tem aumentado no meio esportivo, porque não é um esporte que você está praticando por lazer, é uma profissão”, afirma a psicóloga. 

A psicóloga Francinéli Becker possui mais de 10 anos de experiência no ramo esportivo | Foto: Leonardo Evaristo

Esgotamento mental: conheça o burnout

O burnout é reconhecido a partir das respostas psicofisiológicas ao treinamento físico. A síndrome se manifesta quando o atleta não suporta as cargas de treino, resultando em estresse fisiológico e psicológico, o qual o impede de treinar e competir em níveis ótimos.

O esgotamento é um distúrbio psiquiátrico caracterizado por ansiedade, depressão e cansaço excessivo, é uma reação direta ao estresse no meio de trabalho.

O Brasil aparece em segundo lugar no ranking de pessoas com síndrome de esgotamento mental no mundo, segundo pesquisa feita pelo International Stress Management Association (ISMA-BR) em 2021, com 30% de esgotamento mental, sendo 18% no meio esportivo, especificamente no futebol, entre jovens de 15 a 30 anos de idade. Acima do Brasil está o Japão em primeiro lugar, com 70% da população. 

A síndrome de esgotamento mental, ou burnout – no esporte conhecido como overtraining -, vem sendo uma das doenças ocupacionais reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo considerada epidemia em alguns lugares do mundo, como por exemplo no país de Camarões, em que os jogadores da delegação esportiva foram diagnosticados com a doença. 

No Brasil, a discussão sobre o tema não é recente. A psicóloga Francinéli Becker atua na área há dez anos e nota a mudança brusca no comportamento de atletas e torcedores em uma era com tanta tecnologia, já que na maioria das vezes a tensão e cobranças vêm do público que assiste aos atletas por meio das redes sociais em postagens e mensagens direcionadas aos jogadores.

“Antes para um atleta receber uma crítica ele precisava ir lá, pegar o jornal ou ligar a televisão para poder ouvir, hoje está na palma da mão dele. E então assim ele acessa pelas redes sociais e tem mais acesso. A gente entende que às vezes a questão do torcedor é uma paixão e muitas vezes ele quer cobrar esse atleta, mas o atleta nem sempre está preparado para lidar com esse tipo de cobrança”, ressalta a psicóloga. 

Além disso, no esporte a longa carga horária e o desgaste físico podem ser agravantes. Enquanto a atividade física funciona como tratamento para o esgotamento mental em quem não pratica esporte profissionalmente, com atletas é justamente o contrário, por ser parte do seu trabalho. 

O esgotamento para um ex-atleta e técnico  

A aposentadoria pode ser um tema delicado para os atletas, já que a vida útil de alguém que trabalha nessa área é menor do que estamos acostumados em uma profissão distinta. Para o ex-goleiro e atual técnico da categoria sub-17, Roberto Volpato Neto, é natural que a saudade dos campos de futebol aumente, e é preciso preparação mental para que sentimentos não o perturbem. 

Com o passar do tempo, o modo que os torcedores estão inseridos na vida de jogadores é diferente, assim como o alcance de seus comentários. “Já vivi situações em que após uma derrota não podia ir ao shopping ou sair, a vida social acabava. Alguns torcedores extrapolam essa emoção e cobram onde não se deve, no estádio tudo bem, mas fora já é um risco. Para ser atleta é preciso saber que você terá cobranças e ser forte”, explica Volpato Neto.
 

Roberto Volpato Neto teve mais de 20 anos permanentes no futebol brasileiro e teve sua aposentadoria no mesmo clube em que atua | Foto: Leonardo Evaristo

Ele retornou ao futebol como técnico, e resolveu passar a seus atletas a realidade verdadeira nas incertezas da profissão, trabalhar com sonhos na maioria das vezes pode acarretar pressão, e é preciso ter responsabilidade afetiva com os futuros jogadores.

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Volpato fala sobre a sua experiência. Assista:

“Temos conversas durante o treinamento, sobre evoluir, se dedicar. Está difícil para quem já trabalha, imagina pra quem não se dedica. Nem todos lá vão ser jogadores profissionais, é uma realidade que a gente tem que impor, e eles precisam saber que o sonho é muito legal, mas ele pode se tornar um pesadelo. Muitos se frustram, não conseguem e chegam na idade de corte, ali nos 20 anos, e muitos ficam porque afunila e só vai quem tem capacidade ou se sobressai. É bom trabalhar desde novo”, expõe o técnico. 

O início e fim de carreira precoce

Iniciar uma vida em torno do esporte pode trazer realizações, assim como decepções. Ao contrário de Kaik e Kauã, André Eusébio deixou a carreira no esporte de alto rendimento após passagens por diversos clubes brasileiros e europeus. 

O ex-jogador iniciou sua carreira no futsal em uma escola de base até ser chamado pelo Criciúma Esporte Clube aos dez anos de idade. André jogou alguns torneios pelo Tigre e times amadores da região, fez uma passagem pelo Atlético Paranaense e categoria de base do São Paulo e foi no time paulista que o convite para jogar na Europa foi exposto. André possuía cidadania europeia e americana, e no início de 2020 jogou no time Hella Verona.“Por ter também cidadania americana decidi ir para os Estados Unidos por bolsa de universidade, onde estou até agora na universidade Erskine College”. 

A saudade, algo natural entre esportistas, pode por vezes ser o motivo da estagnação física e psicológica. André lidou muito bem com a falta da família, já que  morar sozinho era parte de seu crescimento, mas o que não esperava era que a mudança tão rápida de categoria entre a base e o futebol profissional o deslocasse não só em sua vida pessoal, mas psicologicamente, e o afastasse do seu sonho, que no momento virou pesadelo.
O morador dos Estados Unidos alega que a descoberta da saúde mental o surpreendeu e o ensinou a ser a base de um bom rendimento.

“Eu sempre fui mais de fazer e não pensar, porém algo que aprendi muito no último ano aqui nos Estados Unidos é que o psicológico é uma das partes mais fundamentais no futebol. Se você não estiver bem mentalmente você não estará bem no jogo também, e isso notei ao ter que me adaptar a um estilo de futebol totalmente diferente de tudo que joguei minha vida toda”, expõe o ex-jogador.

A inserção precoce no futebol pode atrapalhar o desenvolvimento psicológico e social. Especialistas defendem que jovens atletas e especialmente crianças devem evitar o aprofundamento prematuro em uma só modalidade, mas sim buscar por mais experiências em outras opções. 

E-sports: As dificuldades de um novo esporte 

Nos últimos anos, os esportes eletrônicos (e-sports) vêm crescendo cada vez mais. Alguns exemplos são os mundiais de League of Legends e CS:GO, que em 2021 atingiram um pico de mais de 4 milhões e 2 milhões de espectadores simultâneos, respectivamente, durante a grande final de cada torneio, além do público que esteve acompanhando presencialmente. 

Além de premiações milionárias, os campeonatos distribuíram cerca de R$1,1 bilhão em premiações em 2022, segundo o site Esports Earnings. Não à toa, o Comitê Olímpico Internacional (COI), em 2020, reconheceu os e-sports como esportes, e anunciou para este ano a Olympic Esports Series 2023, um evento voltado para os esportes eletrônicos. Já no Brasil em 2021 o governo de São Paulo investiu R$ 20 milhões na categoria.
 
Os jogadores competitivos dos e-sports, assim como os de esportes tradicionais, também lidam com as críticas e pressão da torcida. “Não tem uma receita mágica para lidar com a crítica da torcida, mas acabo absorvendo algumas coisas que podem agregar e ignorando as críticas mais pesadas, prezo pelo feedback do meu time e do staff geral”, afirma Vitor Hugo Gonçalves, técnico da equipe de Rainbow Six Siege (R6), da Team Liquid.

Momento da vitória em uma partida do mundial de R6 | Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Os jogadores também enfrentam diversos problemas, sejam pessoais ou profissionais, podendo muitas vezes influenciar no desempenho da equipe. “Depois da final do campeonato brasileiro de 2021 eu tive problemas psicológicos, quase tive depressão, no meu voo de volta depois da final eu voltei no oxigênio, tive uma crise de pânico. Inclusive não viajei para o Invide 2022, porque eu lembrei da viagem e comecei a chorar, tive um ataque de pânico, pela pressão de resultado, tem poucas férias, pouco descanso, é muito estressante”, comenta Marcelo Cunha, ex-membro da Team Liquid.

Marcelo comemorando o título de campeão brasileiro de 2021 | Foto: Reprodução/ Redes Sociais

No competitivo de R6, a equipe de Gonçalves, apesar de contar com uma grande infraestrutura, como um centro de treinamento de 13 andares, equipados com tecnologia de última geração, salas de treino, dormitórios, escritórios, academia e muito mais, ainda não conseguiu vencer um título a nível mundial. “Tem nos impactado mais no momento atual, a pressão de não ter ou conquistar esse campeonato pode assombrar mentalmente falando em alguns momentos, então é necessário estarmos alinhados quanto a isso e fazer o possível para não deixar isso nos atrapalhar”, ressalta o técnico.

Mesmo  a equipe contando com jogadores premiados, como Luccas Molina, eleito duas vezes o melhor jogador do mundo de R6 (2020 e 2021), pelo SiegeGG; André Oliveira, eleito melhor atleta de esporte eletrônico do Brasil, no prêmio eSports Brasil em 2018; Lorenzo Volpi, eleito melhor capitão de 2022 pelo R6 Awards e Gabriel Fernandes, eleito atleta revelação, do mesmo prêmio, a equipe ainda busca o título mundial. Nos últimos três torneios, a equipe foi duas vezes vice-campeã.

Automobilismo: os desafios de quem sonha com a Fórmula 1

No automobilismo muitos jovens sonham em um dia chegar na Fórmula 1, a principal categoria a motor do mundo, onde os maiores pilotos competem pelo título de campeão mundial. Até chegar no topo há muitas etapas e concorrentes. Abaixo você confere o caminho mais tradicional para chegar na F1 e quantas pessoas no Brasil e no mundo passam por cada categoria anualmente:

Além de todo esse caminho a percorrer, os pilotos que almejam chegar na Fórmula 1 ainda precisam conseguir 40 pontos na chamada Super Licença da FIA (Federação Internacional de Automobilismo). Esses pontos são conquistados nas outras categorias da federação, por exemplo o piloto que é campeão da Fórmula 2 já consegue os pontos necessários para ingressar na F1.

No automobilismo não existe apenas a corrida durante o final de semana, também tem os treinos livres e o treino classificatório, e uma batida ou um mau resultado nessas sessões muitas vezes podem gerar um medo de errar novamente durante a corrida. “Aprendi muito cedo que o automobilismo é o esporte com mais perdas que ganhos, precisamos saber lidar com essa montanha russa e ter autoconfiança, saber que um resultado ruim não faz quem nós somos”, comenta Rafaela Ferreira, piloto da Fórmula 4 Brasil.

Rafaela Ferreira se preparando para a corrida | Reprodução/ Redes Sociais

O automobilismo, apesar de ser apenas o piloto dentro do carro, ainda é um esporte muito coletivo, com os engenheiros, mecânicos, chefe de equipe e muito mais. Todas as pessoas envolvidas com o preparo do atleta também têm uma responsabilidade no final da corrida. "Também me sinto pressionada, pois faço parte da equipe dela, meu trabalho é capacitá-la para chegar 100% nas provas. Sei o quanto trabalhamos nos bastidores pra isso, e quando algo não sai como esperado tento manter a calma, porque ela precisa que eu esteja bem ali naquele momento para ela”, ressalta Ana Beatriz Martins, preparadora física de Rafaela Ferreira.

Ana Beatriz finalizando a preparação do piloto | Foto: Reprodução/ Redes Sociais


Assim como em todo o esporte, os pilotos também lidam com críticas da imprensa e dos fãs nas redes sociais. Lidar com essa pressão pode ser mais difícil que guiar um carro a mais de 200 km/h. “A opinião alheia em geral tem uma grande interferência no mental da maioria das pessoas, e as redes sociais são somente um meio de comunicação que é utilizado para expressar isso. Esses comentários atrapalham muito o psicológico, e só depende da própria pessoa para lidar com isso, precisa de muito trabalho mental. Uma coisa que ajuda bastante é ter um acompanhamento com um especialista na área, pois somente o atleta sabe tudo o que passa e as dificuldades que existem nesse meio”, afirma Cecília Rabelo, piloto da Fórmula 4 Brasil.

Cecília Rabelo em sua estreia na Fórmula 4 | Reprodução/ Redes Sociais

Além de todos esses desafios, há também a questão financeira, que é o grande obstáculo para os brasileiros que tentam chegar na F1. Uma vaga na principal categoria do mundo custa milhões de dólares, por isso os pilotos estão sempre em busca de patrocínio, para quem sabe um dia entrar na Fórmula 1. “Se os atletas pudessem ter um acompanhamento psicológico, ajudaria muito. Por mais que você treine, se prepare fisicamente, seu carro esteja ajustado, se você não estiver bem, não funciona. Já passei por isso e posso afirmar que no automobilismo o mental é o mais importante, controle emocional é tudo. Constantemente estamos lidando com pressões de resultados, do patrocinador, da equipe e principalmente de nós mesmos. Encontrar esse equilíbrio também requer treino e experiência”, desabafa Alfredinho Ibiapina, piloto de Kart e Fórmula Delta.

Alfredinho Ibiapina em uma corrida | Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Seja um atleta profissional, um amador ou praticante, o amor pelo esporte e o sonho de uma profissão não pode ultrapassar barreiras psicológicas e que possam de alguma maneira influenciar na saúde emocional e física de pessoas que vivem nesse ambiente. A síndrome de burnout tem tratamento e pode chegar em uma cura por meio de psicoterapia e tratamento adequada se for observado de maneira antecipada. 

Apesar do meio estressante, Kaik , Kauã, Volpato, Rafaela, Cecília e Marcelo não conseguem ver um futuro longe do meio esportivo, e com conquistas e derrotas continuam lutando por sua evolução pessoal e pela mudança na comunidade que os acompanha.

*Texto: Leonardo Evaristo e Louise Müller (acadêmicos do curso de Jornalismo do Unisatc – Centro Universitário SATC)

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