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Enquanto a pandemia não passa, fiquemos em casa

O comentário de Archimedes sobre o comportamento humano na quarentena do coronavírus
por Archimedes Naspolini Filho Criciúma - SC , 02/04/2020 - 13:44 Atualizado em 02/04/2020 - 13:45
Foto: arquivo / 4oito
Foto: arquivo / 4oito

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COVID-19, está aqui o nome pelo qual os cientistas denominam essa maldita doença infecciosa causada pelo novo coronavírus. Sobre o nome da doença e sobre o seu causador, temos ouvido e lido o dia inteiro, todos os dias.

Uma das primeiras notificações que nos foi ensinada é a de que a doença é infecciosa e transmissível através de contato com outra pessoa, infectada, a qual transmite o vírus por meio de tosse, gotículas de saliva ou coriza. 

Tosse, febre, dores no corpo e pneumonia, são os sintomas indicadores da possibilidade da contaminação. Não tocar no rosto, evitar cumprimentos através de beijos, e lavar as mãos com frequência, as primeiras indicações para dela se afastar.

Para proteger, com mais segurança, a população, as autoridades constituídas e as que cuidam especificamente da saúde pública, recomendam o recolhimento de todos às suas casas - e isto foi o que ocorreu conosco em todo o território nacional (presume-se). Mas aí, prisioneira de si própria, uma fração da população se manifestou contrária a tal confinamento e não faltou meia dúzia de “infratores” que saíram e saem para caminhadas, para o trabalho a portas fechadas, e para outras atividades ao ar livre, colocando em cheque o que nos determinam os preceitos sanitários. 

São os que se auto proclamam acima dos seus semelhantes, sem a consciência de que, com tais gestos, põem em cheque as pessoas com as quais se encontram e com aquelas com as quais coabitam. E justificam ser muito estranha essa contaminação, pois “sair para ir à farmácia, não pega; sair ao mercado, não pega; sair ao posto de combustível, não pega; ir à lotérica, não pega; ir ao banco, não pega; passar e pagar o pedágio nas rodovias, não pega. Só pega para sair para o trabalho?”

Não deixa de ser um questionamento lógico e curioso, certamente. Todavia, ainda assim, com tais aberturas, a medicina que cuida especificamente de males dessa natureza insiste em nos indicar que o confinamento continua sendo o remédio mais eficaz contra o contágio.

Temos aqui, na COVID-19, uma desgraçada doença que, não cuidada a tempo leva a óbito. E o óbito só não é pior do que a determinação de que o velório da pessoa assim falecida deva se resumir aos seus pais e irmãos em evento de pouquíssimas horas, isto é, sem tempo e permissão para as cenas de última despedida, de parentes e amigos.

E o que temos presenciado, pela mídia que dá e mostra a notícia, é a pandemia se alastrando mundo afora até aos seus recônditos menos habitados e os selvagens, em alta velocidade, não respeitando pessoas saudáveis, doentes, ricos, pobres, sexo, raças e etnias.

“Mais quantos dias de confinamento, sem a volta às atividades normais?”. O necessário para poderemos contar esta história aos nossos descendentes. Os apressados poderão não ter essa oportunidade.

Tags: coronavírus

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