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É Dia Mundial da Atividade Física

Organização Mundial da Saúde estuda alternativas e faz recomendações sobre a redução do sedentarismo
Por Redação Criciúma, SC, 06/04/2019 - 16:16
Foto: Daniel Burigo / A Tribuna / Arquivo
Foto: Daniel Burigo / A Tribuna / Arquivo

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O mundo enfrenta um surto de obesidade que é a grande porta de entrada para outras doenças graves como diabetes, as cardiovasculares e o câncer. O maior fator de risco para o excesso de gordura corporal é o sedentarismo aliado a um estilo de vida pouco saudável. Para combater uma das doenças mais preocupantes desta era, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a redução global de 15% da inatividade física até 2030. A meta integra a campanha do Dia Mundial da Atividade Física, que é celebrado neste sábado. Essas enfermidades são responsáveis por 71% de todas as mortes no mundo, incluindo mais de 15 milhões de pessoas por ano entre 30 e 70 anos.

O Ministério da Saúde alerta que três em cada cem mortes registradas em 2017 no Brasil podem ter sido influenciadas pelo sedentarismo. Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) apontam que dos 1,3 milhão de óbitos registrados em 2017, 34.273 mil estão relacionados às doenças como o diabetes, o câncer de mama e o de cólon e cardiovasculares, males que estão relacionados à falta da atividade física no dia-a-dia. Segundo a OMS, o sedentarismo é considerado o quarto maior fator de risco de mortes no mundo.

Praticar esportes, seja de baixo ou de alto impacto, é fundamental para o corpo e para a mente. Além de prevenir as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) ligadas ao excesso de peso, como a hipertensão e o diabetes; as cardiovasculares e a alguns tipos de cânceres, o exercício regular desencadeia uma série de efeitos benéficos ao corpo. Além disso, caminhada, lutas e outras modalidades esportivas melhoram o condicionamento físico, auxiliam o controle de peso, aliviam o estresse, melhoram a qualidade do sono, entre outros benefícios que podem ser observados. 

Foto: Daniel Búrigo / A Tribuna / Arquivo

A busca por opções

Conforme o instrutor da Onlife Funcional Fitness Clube, Geovane Custódio, o primeiro passo para sair do sedentarismo é procurar uma atividade que seja do perfil da pessoa e com frequência que não comprometa muitos dias na semana. “É essencial que seja algo que goste ou o mais próximo possível, apesar de que com o tempo é normal passar a gostar da prática. Em relação à quantidade de vezes na semana o recomendável é iniciar com dois ou três dias, porque se estabelecer meta de todos os dias e acontecer de faltar vai desestimular achando que perdeu a semana e começando aos poucos, até o corpo adaptar vai querer aumentar os dias”, afirma. “Outra questão é a intensidade. Começar com leve ou moderada porque um dos grandes fatores da desistência são as dores musculares. Muitos pensam que nunca vai passar”, acrescenta.

Os mitos e os números

Imaginar que uma academia é feita apenas de corpos esculturais, outro fator inibidor de se dedicar ao esporte, segundo o professor, não passa de mito. “Quem está fora do peso, ou não, muitas vezes tem a barreira psicológica a enfrentar e na verdade uma academia é voltada para a saúde e não apenas para fins estéticos, há pessoas de todos os biotipos. Além disso, a atividade física libera hormônios chamados da “felicidade”, que reduzem ansiedade, estresse, fatores que auxiliam no equilíbrio emocional. Na academia, temos o aspecto social também, o convívio com outras pessoas com objetivos comuns que proporcionam integração e troca de experiências”, ressalta o instrutor Geovane Custódio.

Mais do que um desafio para a saúde, a inatividade física também traz impactos financeiros. Estima-se que não praticar exercícios físicos custa, mundialmente, US$ 54 bilhões em assistência médica direta, dos quais 57% são pelo setor público.

Dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2017) apontam que 37% dos brasileiros que moram nas capitais praticam atividade física pelo menos 150 minutos por semana, o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os homens (43,4%) se exercitam mais do que as mulheres (31,5%). A faixa de 18 a 24 anos é a mais ativa, 49,1% da população tem o esporte inserido no cotidiano, seguidos pelos de 25 a 34 anos (44,2%).

O levantamento também aponta que 47% dos brasileiros que praticam atividade física possuem 12 anos ou mais de escolaridade, enquanto 23,3% têm de zero a oito anos de escola. As capitais brasileiras onde se pratica mais atividade física são Distrito Federal (49,6%), Palmas (45,9%) e Macapá (45,5%) enquanto que São Paulo (29,9%), João Pessoa (34,45) e Recife (35,2%) têm os piores índices.

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