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Doutor Quevedo explica técnica para acabar com os transtornos bipolares

Além de ser professor nos Estados Unidos, ele lidera um projeto para a iniciação do curso de pós-graduação em saúde mental na Unesc
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 01/02/2018 - 14:52 Atualizado em 01/02/2018 - 14:55
Doutor João Quevedo (foto: Clara Floriano)
Doutor João Quevedo (foto: Clara Floriano)

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Os transtornos mentais atingem aproximadamente 320 milhões de pessoas no mundo, envolvendo casos de depressão e bipolaridade. O Programa Adelor Lessa recebeu o doutor João Quevedo, professor de Psiquiatria e Ciência de Comportamento na Universidade do Texas (Estados Unidos), que lidera um projeto para a iniciação do curso de pós-graduação em saúde mental na Unesc, destinado aos profissionais com formação nas áreas de saúde.

“O objetivo é qualificar profissionais que atuem na área de saúde mental, para um melhor entendimento dos transtornos psiquiátricos e para o tratamento, tanto do ponto de vista individual, quanto coletivo. Para as pessoas que querem se qualificar, e ter uma atuação diferenciada, no cuidado com os pacientes psiquiátricos, essa especialização vem bem a calhar”, afirmou. O curso deverá ter a duração de 18 meses.

Em seus estudos, participou do desenvolvimento de uma técnica para reduzir os transtornos bipolares, chamada de Deep Brain Stimulation, que gera a estimulação cerebral profunda. O método é utilizado nos pacientes que não apresentaram resultados apenas com medicamentos. Segundo Quevedo, em oito testes, seis tiveram melhora significativa.

“Nós fazemos uma cirurgia, a gente implanta eletrodos em algumas partes do cérebro. Esses eletrodos são ligados a uma bateria, como se fosse um marca-passo, e fica disparando estímulos na região do cérebro responsável pelo humor”, explicou.

Outro tipo de transtorno mental é a crise do pânico, um problema que pode atingir 60% da população mundial. Geralmente é provocada por causas externas, fazendo com que a pessoa trave. 

“O pânico é um medo de que vai morrer, pessoas que tem crise de pânico, em uma maneira muito comum, elas acabam procurando hospital, pois, acham que é uma situação física. É como se o sistema de ansiedade disparasse sem ter um estimulo”, garantiu Quevedo.

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