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Dom Jacinto: “A chave do Céu é a Cruz”

Bispo celebrou a Paixão do Senhor nesta sexta, na Catedral São José, em tempos de Tríduo Pascal
Por Redação Criciúma, SC, 19/04/2019 - 22:40 Atualizado em 19/04/2019 - 22:53
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Na tarde desta sexta-feira santa, 19, milhares defiéis lotaram a Catedral São José para celebrar a Paixão do Senhor. A celebração foi conduzida pelo Bispo da Diocese de Criciúma, Dom Jacinto Inacio Flach e contou com a distribuição do pão eucarístico e a adoração de Cristo na cruz. “Neste mundo, nós participamos da cruz de Cristo, participamos daquilo que está acontecendo com o Filho de Deus. Jesus é a cabeça desta Igreja, o resto do corpo somos nós”, afirmou Dom Jacinto no início de sua reflexão.

A humanidade do homem divino

Conforme o epíscopo, a liturgia do dia mostra, através do profeta Isaías, que já se sabia que um dia Deus viria morar entre a humanidade, de maneira muito humana; porém, muitos encontraram dificuldades para compreender, pois acreditavam que Ele viria repleto de poder e glória. “Olhando para esta história do Servo sofredor, nos perguntamos: Por que Jesus devia passar por isto? Deus e os profetas sabiam que o pecado da humanidade iria se manifestar de uma maneira muito forte, violenta. No começo da Quaresma, nós vimos as tentações. O demônio quis impedir que Jesus continuasse sua missão e Jesus o rechaçou. Mas ele se retirou esperando outra oportunidade, que, nós sabemos, foi a traição de Judas”, recordou o Bispo.

Um gesto de amor e a misericórdia

Dom Jacinto lembrou a condenação de Jesus e a presença daqueles que detinham o poder na época e enfatizou que todas as injustiças, um dia serão esclarecidas diante do grande juízo da humanidade. O bispo exortou todos a buscarem, promoverem e viverem com Jesus. “Não haveria uma classificação e nem palavras para dizer o quanto é grande o amor de Deus para com cada um de nós. Toda essa história é de amor e de misericórdia. Nunca poderemos agradecer o suficiente que Deus seja tão misericordioso conosco. Ele ama a mim, ama a ti, ama cada um. Não existe nenhum pecado nesse mundo que Deus não possa perdoar e não queira perdoar. Ele pode perdoar todos os pecados; só um Ele não vai perdoar: se não quiser o amor dele; se não aceitarmos a misericórdia dele; se não aceitá-lo como meu Senhor e Salvador. Este é um pecado contra o Espírito Santo. Todos nós somos filhos e filhas muito amados e queridos por Deus. Que os nossos pecados não nos oprimam ou desanimem!”, frisou Dom Jacinto.

A chave do céu é a cruz

O Bispo Diocesano afirmou que vê um grande gesto de amor e fé no momento em que as pessoas dão o beijo na cruz, rito que finaliza o segundo dia do Tríduo Pascal. “Aquele beijo, na verdade, é aquilo que podemos fazer de mais pequeno, mas tão grande e bonito. Naquele momento, a pessoa une a sua dor. No fundo, quando viemos aqui, dizemos assim: ‘Senhor, ajuda-me a carregar a minha cruz até o fim’ e, depois, participar da glória definitiva. A chave do céu, vocês sabem qual é? A Cruz! O momento em que Jesus morreu na cruz e entregou sua vida, foi o momento em que os céus e a terra, pela cruz, nos salvaram!”, completou.

Como viver a sexta-feira santa

Ao final, Dom Jacinto, ainda, trouxe à luz o verdadeiro sentido da sexta-feira santa. “Irmãos e irmãs, esse dia de hoje, é o dia em que, profundamente, celebramos algo que está intrinsecamente na vida de cada um e cada uma: o sofrimento. Não um sofrimento sem sentido, mas um sofrimento cheio de sentido. A cruz é o maior gesto de amor, de vida e de salvação. O que estamos celebrando, aqui, não é tristeza, a ponto de nos desanimar, mas a grandeza de um amor que morre por nós. Vamos participar com alegria, com silêncio interior, pois não temos palavras para dizer a Jesus, que, tão grandemente, nos ama. Vamos dedicar um pouco de nossa vida, ajudar na Igreja, participar, amar o próximo, fazer o que podemos em gratidão a Ele!”, concluiu Dom Jacinto.

Solidariedade

Na procissão da assembléia para o beijo da cruz, os fiéis também dedicaram sua oferta para a Coleta para os Lugares Santos, destinada à Custódia da Terra Santa.

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