Hoje é um dia de comemorações, de resgate a história e a cultura para Siderópolis. Isso porque, neste dia, há exatos 59 anos o município deixava de ser parte de Urussanga e ganhava emancipação político-administrativa. Nesta terça-feira, em comemoração, o Programa Adelor Lessa foi transmitido direto da cidade.

“Já estamos entrando para a melhor idade. Siderópolis teve a contribuição de muita gente, desde de 58. Minha família teve grande contribuição aqui, por isso sempre quis ser gestor da cidade. Planejei a minha vida para conseguir atingir esse objetivo, estou realizado e estou dando o meu máximo”, disse o prefeito Hélio Cesa.

Jaime Dal Farra, presidente do Criciúma EC e fundador da empresa Tintas Resicolor, instalada em Siderópolis, participou das comemorações e relembrou a história da cidade. “Antes a gente vinha nos bancos e tinham três pessoas na cidade. Hoje tem um monte. Nós fomos um dos primeiros a chegar aqui e hoje tem um monte de indústrias”, contou.

Há 11 meses em Siderópolis, o Padre Roberto Silva diz se sentir bem acolhido. “Queremos pedir uma benção especial a Siderópolis, aos ouvintes e a toda a equipe que está aqui”, disse o padre antes de rezar um Pai Nosso e uma Ave Maria pela cidade.

Um pouco da história

Participaram do Programa os historiadores Nilso Dassi e Ronaldo Davi. Eles relembraram a história da cidade, como a chegada dos imigrantes italianos, nomes importantes e detalhes da emancipação.

 “Por 30 anos, se manteve o nome como distrito de Nova Belluno, o que foi mudado 1943. Essa mudança de nome se dá dois anos depois da chegada da Companhia Siderúrgica Nacional e também na época da Segunda Guerra Mundial. Diante desse momento, nada que tivesse nome de Italia, Japão ou Alemanha, podia permanecer. Em 1953 houve uma tentativa dos moradores de emancipar os municípios. Mas esse intento não foi possível, pois não tinham o necessário. Em 58, Alesc cria o município de Siderópolis. A lei assinada por Heriberto Hulse”, contou Dassi.

“O maior destaque que eu faço é que desde o início o cidadão italiano foi o fomentador de todos os avanços. Todos os avanços aqui começaram por Antônio Remor. Ele foi a Itália e trouxe famílias para colonizar a cidade e não há o nome dele em nenhuma Rodovia Federal”, completou Davi.

Comércio

Há 30 anos no comércio de Siderópolis e atualmente como presidente da CDL, Dilnei Demétrio conta o comércio teve uma grande evolução nos últimos anos.

“Hoje temos todos os segmentos na cidade e estamos fazendo o possível para manter o comercio atuante. Estamos evoluindo e procurando atender o comercio em todos os sentidos. Acho que Siderópolis está muito bem e vai evoluir muito mais no futuro”, contou.