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Deputado propõe redução de salário do poder público e legislativo

Autor do projeto, Bruno Souza defende a contenção de gastos do Estado
Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 07/04/2020 - 16:10 Atualizado em 07/04/2020 - 16:15
Foto: divulgação
Foto: divulgação

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O deputado estadual Bruno Souza (NOVO) protocolou recentemente um projeto de lei que propõe a redução do salário de todo o poder legislativo, assim como de alguns servidores públicos que ganham acima do regime geral da previdência. O projeto valeria para caros como governador, vice-governador, secretários, deputados e funcionários públicos que ganham mais do que seis salários mínimos, juntamente com um corte de 50% de toda a verba de gabinete.

“Nesse momento delicado não podemos acreditar que só um lado da sociedade deve carregar o piano, que é o setor produtivo. O setor público como um todo tem que dar sua participação também, por isso o projeto para que os maiores salários desse setor de modo geral também sejam direcionados para esse momento de crise”, pontuou o deputado.

Segundo Bruno, o projeto também é válido para o poder judiciário e para o Ministério Público, em cargos com grandes salários. A diminuição de gastos públicos de uma maneira geral é uma bandeira levantada pelo deputado há anos, e algo que, segundo ele mesmo, precisa ser rediscutido em um momento como esse.

“Santa Catarina quebrou então a gente vai ter que rediscutir esses gastos. Desde antes da crise eu defendia que temos que discutir o quanto o Estado gasta, porque aí diminui o tamanho do boleto não só em períodos de crise, mas em tudo e em todo o momento. Não podemos continuar mandando o mesmo boleto para a sociedade pagar”, ressaltou Bruno.

O deputado destaca que servidores como professores, por exemplo, não seriam afetados pelo projeto de lei proposto, já que esses costumam receber menos do que seis salários mínimos. Diferente desses profissionais, 73% do poder público recebe a mais do que a medida citada. “Temos uma massa de cerca de 13% ou 15% em que os salários estão acima dos R$ 20 mil. Essas pessoas não podem passar por um momento de crise achando que não vão contribuir”, disse.
 

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