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Santa Catarina vive um momento de tensão com relação à ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Dengue, doenças respiratórias e baixa cobertura vacinal. Esses são os fatores que trazem preocupação à Secretaria de Estado da Saúde. A campanha para imunização contra a gripe foi prorrogada em mais um mês a fim de aumentar os índices.
"A cobertura vacinal está absolutamente muito baixa. Enquanto a média do Estado está em 44%, nós temos, nas crianças, menos de 40%. A cada dez crianças, apenas quatro foram vacinadas contra a gripe. Todos os municípios estão prontos e preparados com os vacinadores e as doses", afirma a secretária de Saúde de Santa Catarina, Carmen Zanotto.
Ainda conforme a representante da pasta, o estado enfrenta duas situações graves: os casos de dengue e os de doenças respiratórias. No entanto, há mais um agravante: o baixo índice de cobertura vacinal. "Santa Catarina prorrogou a campanha de vacinação compreendendo a importância de a gente atingir o maior número de pessoas para evitar as emergências sobrecarregadas, que não é o caso de Criciúma com relação à dengue, mas com as doenças respiratórias", detalha Carmen.
Dados de ocupação em SC
Em Santa Catarina, a taxa de ocupação dos leitos de UTI ultrapassa 95%, com dados de 5 de junho. Na macrorregional Sul, a ocupação é de 87,65%; dos 170 ativos, 149 possuem pacientes em tratamento. Há 21 disponíveis, somando adulto (15), neonatal (6) e pediátrico (0).
