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De jornalista a vice-prefeito. Ricardo Fabris foi até guia turístico nos Estados Unidos

No Nomes & Marcas deste fim de semana ele relembrou os fatos marcantes de sua vida
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 09/06/2019 - 13:05
(fotos: Arthur Lessa)
(fotos: Arthur Lessa)

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Ricardo Fabris é natural de Siderópolis, veio para Criciúma aos 12 anos e foi na terra do carvão que desenvolveu a sua vida. Escolheu o jornalismo por gostar de se comunicar, depois partiu para a política e está nesta área até hoje, agora como vice-prefeito. Ele foi o convidado do Nomes & Marcas deste fim de semana, onde destacou os pontos mais altos e engraçados que passou.

“A minha essência é o jornalismo, é a reportagem. Tenho muita coisa guardada lá em casa principalmente as reportagens de televisão, tem algumas que eu não consegui recuperar na antiga RBS, mas tem algumas coisas bonitas e boas”, comentou Fabris. “Na época eu fiz a opção do jornalismo porque gostava de comunicação e achava interessante essa questão de se comunicar com rádio, televisão e jornal”, destacou.

Seu começo na política foi através de Eduardo Pinho Moreira, que lhe convidou para ser assessor de imprensa quando era prefeito de Criciúma. Confessou que fez esta escolha pelo salário. “Ganhava o dobro do que um jornalista e fui me aventurar, sai e retornei em 2003 quando o Eduardo me convidou para ser chefe do gabinete dele novamente”, detalhou.

A vida nos Estados Unidos

Ricardo Fabris viveu momentos interessantes nos Estados Unidos, principalmente em Nova York e em Chicago. Por lá presenciou o forte racismo, durante o julgamento de O. J. Simpson, um ex-ator e jogador de futebol americano acusado de assassinar a sua esposa. Os momentos mais marcantes foram como guia turístico para os brasileiros que visitavam o país.

“Naquele período muita gente de Santa Catarina foi para lá e muitos políticos. Teve a irmã do Paulo Maluf, o presidente do Bragantino e eu só fazia isso”, lembrou. “Eu subia nas torres gêmeas todos os dias, porque era guia turístico. Lá no último andar tinha um mirante e era muito legal”, completou o vice-prefeito.

Segundo ele, os norte-americanos vivem em uma bolha, mas isso está mudando com as redes sociais e o avanço da internet que vem desde meados dos anos 90. “Eles não tão nem aí para o mundo, o mundo é deles”. Mas, em 2001 com os ataques terroristas ficou diferente. “Naquele momento a bolha estourou, até por isso tem o medo americano do oriente médio”, citou. 

A primeira eleição de Fabris

Ricardo Fabris foi eleito vereador de Criciúma em 2012, superando as expectativas negativas de que faria poucos votos. “As urnas abriram e só em duas eu não fui votado, uma no São Domingos e uma no colégio eleitoral da Brasília. Fiz 3.124, fui o segundo mais votado e perdi só para a Geovania de Sá, foi uma grande surpresa para mim, eu calculada uns 1.600 votos e entraria pela legenda”.

Os novos rumos da política

Acredita que as eleições de 2018 mandaram um bom recado para os políticos, indicando que os cidadãos não estão mais interessados apenas no que estão fazendo, porque isso é uma obrigação. Estão de olho na postura e no posicionamento de cada político. Fabris imagina que nas próximas eleições as mudanças vão continuar.

“Eu acredito que ainda não passou essa onda, mas não vem com a mesma força que teve no ano passado. No ano passado quando ia pedir votos para o teu candidato sentia uma coisa muito estranha, eu já sentia uma coisa espontânea das pessoas falando do Jessé Lopes. Eu imaginava o Merisio governador e o Colombo senador”, analisou.
E o que pensa do jornalismo atual?

O jornalista imagina que a tecnologia chegou para mudar os rumos da profissão, acelerando a divulgação dos fatos, mas deixando a imprensa mais longe deles. “A internet influenciou muito, junto com as mídias sociais. Antes precisávamos ir para as ruas, nós não tínhamos celular e precisamos usar aparelhos antigos como o telex. A gente vivenciava os fatos. Eu vejo o jornalismo hoje muito distante do fato como ele é”, concluiu.

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