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Criciumense na Áustria diz que país se antecipou ao coronavírus

Mateus de Souza, que mora há cinco anos em Viena, acredita que o Covid-19 não causará grandes danos
Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 25/03/2020 - 17:07 Atualizado em 25/03/2020 - 17:08

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Com 5.560 casos de coronavírus confirmados e 31 mortes, a Áustria foi um dos países que se antecipou e tomou medidas com antecedências para evitar que o vírus causasse grandes estragos no país. Há 16 anos morando na Europa, cinco em Viena, o chefe de cozinha, Mateus de Souza, diz que lá, a maioria das pessoas está respeitando os decretos governo austríaco e ficando em casa. “Percebemos que o fluxo de pessoas na rua diminuiu muito. É perceptível que diminuiu pela metade o fluxo. O transporte público está vazio, o comércio fechou”, falou em entrevista ao programa 60 Minutos da rádio Som Maior.

Ele disse que já está de quarentena há duas semanas. “Na gastronomia, que é o meu ramo, é bem perceptível. Tudo que não é essencial parou. Funcionam apenas mercados, farmácias. Tem impacto no nosso dia a dia. Antes dos decretos, as pessoas já não estavam indo em restaurantes devido ao perigo da infecção. Os restaurantes simplesmente fecharam, bares também. Os que abrem, abrem somente até as 15h”, disse.
Até produtos de importação de fora da Europa já não vem mais. Tem cartazes pela rua indicando oq ue devem fazer. 

Na Itália foi um caso específico porque tem uma popualação idosa alta, e tem contato com estrageiros mais que aqui. Vai mais turista para a Itália também. Faz dua semanas que hotel não pode ter hospedes novos aqui;. Eles repeitam isso.  
Souza comenta ainda que não acredita que o país pode chegar a uma situação com a vizinha Itália, onde o Covid-19, já fez mais de 7,5 mil vítimas fatais. “Acho que aqui nã vai acontecer porque o governo se antecipou. Fecharam as fronteiras há duas semanas e praticamente só entra quem mora aqui ou com, digamos, um bom motivo”, citou.

Contato com família e amigos

Souza mantém contato frequente com a família e amigos que estão no Brasil e tenta sempre tranquilizá-los.  “A preocupação aqui existe, é visível, mas não tem esta histeria toda como no Brasil. Na minha opinião, o problema é menor do que as pessoas estão encarando. Pelo que os médicos falam, o problema é maior para pessoas com saúde mais fragilizada. Pessoas mais jovens, com saúde mais fortes, não precisam se preocupar tanto. Não gostaria que ninguém passasse por nenhuma dificuldade por causa disso. As pessoas morrem, mas são as de mais idade. Tem a ver com a nossa imunidade também. Aqui as pessoas estão mais cientes disso. No Brasil tem muita informação atravessada. As pessoas acabam se perdendo um pouco. Desejo que todo mundo fique bem e que tudo isso passe logo e tenhamos uma vida normal”, finalizou.

 

Tags: coronavírus

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