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Criciúma vai ganhar Banco de Leite até o fim do ano

No início da Semana da Amamentação, secretário garante estrutura em paralelo com a estadualização do hospital infantil de Criciúma
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 01/08/2018 - 07:05
Arquivo / A Tribuna
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O pequeno Wagner tem três meses. Não mamou como a mãe gostaria, mas está bem saudável. “Ele teve um probleminha”, confirmou Liziane Campos, moradora do Bairro Vila Zuleima, em Criciúma. Ele é uma das muitas crianças com frenotomia, uma disfunção natural na língua que dificulta a sucção. “Corrigiu rápido. Mas daí eu não tinha mais leite”, contou a mãe, elogiando os serviços da sala de atendimento mantida pela Secretaria da Saúde desde maio para orientar mães e amparar quem mama e quem quer amamentar.

“Se tivesse o Banco de Leite, tudo seria diferente”, reconhece Ana Paula Aguiar Milanez, coordenadora de alimentação e nutrição da Secretaria de Saúde. A situação de Liziane e Wagner é uma de tantas que diariamente requerem atenção, em especial, a partir de hoje, quando começa a Semana Mundial de Amamentação. 

O período chega com uma boa notícia. O secretário de Estado da Saúde, Acélio Casagrande, cumpriu ontem, em Brasília, mais uma etapa do longo processo para dotar Criciúma de um Banco de Leite. “Até o fim do ano ele estará funcionando”, garantiu. O projeto está diretamente relacionado à estadualização do Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HIMSC). “Há uma obra para terminar e equipamentos em licitação. Venceremos isso e toda a burocracia até dezembro”, assegurou.

Resultado de 
uma briga de anos

Com o HMISC passando da gestão do município à estadual, o Banco de Leite vai finalmente operar. “Ele é parte de um pacote que vai transformar o hospital em referência em partos humanizados, cirurgias, internação, UTI neonatal e maternidade”, referiu Casagrande. 

A briga pelo Banco de Leite é antiga em Criciúma. “Eu fiz o requerimento sugerindo a implantação quando era vereadora, faz quase dez anos”, recordou a secretária de Estado do Trabalho e Ação Social, Romanna Remor. “Chegamos a fazer um jantar e arrecadamos R$ 40 mil”.

A secretária de Saúde de Criciúma, Franciele Gava, confirma que já existem equipamentos. “Fizemos a compra de centrífuga e refrigerador. A estrutura do Banco de Leite está praticamente pronta”, comenta. “Acredito que não seja ativado antes de as obras da maternidade terminarem”, completa, brecando o entusiasmo do secretário Acélio.

Leia mais no jornal A Tribuna desta quarta-feira.
 

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