Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página
Carregando Dados...
FIQUE POR DENTRO DE TODAS AS INFORMAÇÕES DAS ELEIÇÕES 2024!

Criciúma teve 33 focos de dengue em menos de dois meses

Durante todo o ano passado, foram registrados somente 9 focos
Por Paulo Monteiro Criciúma - SC, 19/02/2020 - 10:02 Atualizado em 19/02/2020 - 10:06
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Quer receber notícias como esta em seu Whatsapp? Clique aqui e entre para nosso grupo

O número de focos da dengue registrados em Criciúma somente neste ano é motivo de preocupação para muitos criciumenses. Apesar de ainda não haver o registro de nenhuma pessoa infectada pelo vírus, em menos de dois meses já foram apontados 33 focos no município - situação preocupante, se compararmos com os 9 focos registrados durante todo o ano de 2019.

De acordo com a gerente de Vigilância em Saúde de Criciúma, Andreia Bertoncini Pereira, esta é uma situação que vem se agravando cada vez mais no Brasil - principalmente nos estados do sul do país. Para a gerente, a principal causa para o aumento do foco nos municípios se deve à despreocupação da população.

“As pessoas acham que, como é uma doença que foi falada durante muito tempo ser do norte, nordeste e centro oeste,  que não acabaria vindo para cá. Sabe-se que a dengue é uma doença que basicamente depende do cuidado das pessoas, do cuidado dos entornos das casas e residências. Dando condição pro mosquito proliferar, a gente dá condição também para a doença acontecer”, ressaltou Andreia.

A gerente afirma também que tanto o Ministério da Saúde, quanto à Secretaria de Saúde do Estado e do Município seguem fazendo um trabalho incessante de conscientização e orientação da população sobre os focos da doença. Em Criciúma, os agentes de endemia estão diariamente nas ruas trabalhando para a conscientização da comunidade. 

Dos 33 focos já registrados no município nestes quase dois meses, 26 deles foram encontrados na região da grande Próspera. Foram 14 focos no bairro Próspera e 12 no Nossa Senhora da Salete. “Ali, nestes bairros, observamos que as pessoas não tinham cuidado com as piscinas, tem muito lixo no interior de suas casas, armazenados de forma incorreta, e isso contribuiu para o mosquito se espalhar”, destacou Mayara Vieira, coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses de Criciúma. 

O que fazer para se prevenir 

Segundo Mayara, basta a pessoa separar 10 minutos de seu tempo, pelo menos uma vez por semana, para que o foco do mosquito possa ser combatido. “É necessário tirar esse tempinho, olhar o seu terreno, verificar se tem uma folha de coqueiro que está acumulando água, quebrar ela, descartar sacos plásticos bem fechados, armazenar o lixo em saco plástico resistente e sempre colocar próximo ao horário de coleta, para não ficar exposto a outros animais”, concluiu.

Copyright © 2022.
Todos os direitos reservados ao Portal 4oito