O consumidor de Criciúma está usufruindo do litro de gasolina mais barato dos últimos seis meses. Foi o que apontou o ranking divulgado pelo Procon na tarde desta quinta-feira, 1º. O litro mais em conta da gasolina comum é encontrado a R$ 3,61 em um posto. O valor anterior mais baixo praticado foi registrado no ranking de 1º de fevereiro, quando o litro chegou a R$ 3,48. "Foi uma queda rápida, que durou uma semana daquela vez", lembra o coordenador do Procon Criciúma, Gustavo Colle.

Desta vez, a expectativa é que o valor reduzido permaneça por mais algum tempo. "É que os postos estão respeitando a política de queda dos preços dos combustíveis, estimulados pela Petrobrás nos últimos meses", observa. "Mas o consumidor deve ficar atento e fazer a pesquisa de preços. Existe uma diferença de variação de 7% entre o combustível mais barato para o mais caro", sugere.

A variação no preço da gasolina comum entre os postos pesquisados chega a 7%, com a mais cara, em oito postos, a R$ 3,89. Em relação à última pesquisa, de 24 de julho, o litro da gasolina comum baixou 6 centavos. Antes estava a R$ 3,67. A redução foi maior em relação ao começo de julho. No dia 9 o litro da comum era encontrado a R$ 3,89, 28 centavos a mais que agora.

Na gasolina aditivada o preço mais em conta hoje também é de R$ 3,61 o litro, em um posto. A queda foi de 8 centavos em relação à semana passada, quando a mais barata se encontrava a R$ 3,69. A mais cara, a R$ 4,29, é encontrada em três postos, uma variação de 16%.

"Se o consumidor enxer o tanque no posto de combustível mais barato, 50 litros de gasolina comum, terá uma economia de R$14 comparada com o posto mais caro", calcula Colle.
"Uma diferença que muitas vezes no final do mês pode ser bem considerável, de acordo com a frequência que o motorista abastece", emenda. "Criciúma é umas das gasolinas mais barata do Brasil", comemora.

Diesel e etanol também em queda

O diesel caiu 3 centavos no litro em relação à semana passada, baixando de R$ 3,19 em 24 de julho para R$ 3,16 desta vez. A variação é de 14%, já que o mais caro está em dois potos, a R$ 3,69. O etanol teve queda de 5 centavos em uma semana, de R$ 3,29 para R$ 3,24. A variação está em 14% para os dois postos mais caros, que vendem o litro a R$ 3,75. O GNV mantém-se estável em R$ 2,89 a R$ 2,99 o metro cúbico.

"A tendência é que agora os valores fiquem estabilizados nessas faixas de preços", acredita o coordenador. "A política da Petrobrás é de redução, qualquer aumento sem comprovação poderá ser considerado abusivo", conclui.