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Criciúma quer evitar infestação do mosquito da dengue

Maioria dos municípios catarinenses está em situação crítica; Criciúma não é um deles
Por Renan Medeiros 28/02/2024 - 17:04 Atualizado em 28/02/2024 - 17:06
Foto: Giovana Bordignon/4oito
Foto: Giovana Bordignon/4oito

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A Prefeitura de Criciúma lançou nesta quarta-feira (28) a campanha “Criciúma Contra a Dengue”. Atualmente, a cidade está entre a minoria dos municípios catarinenses que não estão infestados pelo mosquito Aedes aegypti. Com a iniciativa, a meta é continuar assim. Nos últimos dias, o Governo do Estado de Santa Catarina decretou situação de emergência por causa da doença, que impacta mais a região Norte.

Em 2024, até o momento, foram registrados sete focos do mosquito em Criciúma, além de sete casos confirmados de dengue. Os casos foram contraídos por pacientes que se deslocaram para outros municípios. Ninguém morreu pela doença na cidade.

"A situação é preocupante em muitas regiões do estado e do país. Em Criciúma, estamos trabalhando forte na fiscalização, na prevenção e no combate à dengue, o que coloca o município entre os únicos que não são considerados infestados", destacou o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro.

As equipes do programa de combate à dengue intensificam fiscalização nas comunidades, como a manutenção de armadilhas, verificação de locais de risco, eliminação de focos e notificação de eventuais irregularidades sanitárias, emitidas pelo Centro de Controle de Zoonoses e pela Vigilância Sanitária de Criciúma.

"Os agentes de combate às endemias atuam uniformizados e identificados. Por isso, a população pode ficar tranquila em recebê-los e colaborar com o trabalho, acatando as orientações prestadas. Em função do decreto estadual, serão contratados cinco novos profissionais, totalizando 19 agentes", informa o gerente de Vigilância em Saúde de Criciúma, Samuel Bucco.

Ações contra a dengue e denúncias

Criciúma tem cinco redes de armadilhas, totalizando cerca de 700 dispositivos espalhados por diversos bairros, em todas as regiões. Os itens são inspecionados a cada sete dias. Além das armadilhas, os agentes verificam, a cada duas semanas, os pontos estratégicos e os locais considerados de risco para a proliferação do mosquito da dengue, como centros de reciclagem, borracharias, cemitérios, floriculturas, ferros-velhos, entre outros.

"A população pode colaborar e muito com o nosso trabalho, recebendo os agentes, tomando as medidas preventivas necessárias e acatando as informações e orientações desses profissionais. Desta forma, podemos manter a situação sob controle no município de Criciúma", afirma o secretário municipal de saúde, Acélio Casagrande.

Os moradores podem, ainda, denunciar locais considerados criadouros do mosquito ou com suspeita de foco, à Ouvidoria da prefeitura, pelo telefone 156, ou pelo site ouvidoria.criciuma.sc.gov.br. As denúncias são encaminhadas para os setores responsáveis que, por sua vez, realizam as inspeções e tomam as devidas providências.

Em caso de necessidade, os profissionais fazem o uso de larvicidas para eliminar as larvas do mosquito da dengue. A ação do produto dura dois meses e evita o desenvolvimento de larvas do Aedes aegypti.

Prevenção contra o mosquito

  • O Aedes aegypti pode transmitir doenças como dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela. Confira as medidas essenciais para eliminar os criadouros.
  • Manter fechado os recipientes que possam acumular água, como tonéis, caixas d'água, garrafas e vasos.
  • Verificar lajes, calhas e telhados, em lugares que possam acumular água.
  • Nunca deixar pratos de vasos de plantas com água. Colocar areia para que não acumulem água.
  • Fechar bem o saco de lixo e não deixar ao alcance dos animais, pois os sacos rasgados podem acumular água.
  • Fazer a limpeza de piscinas de forma constante, em intervalo máximo de dois dias e manter a água tratada com substância à base de cloro.
  • Lavar no mínimo duas vezes por semana o pote de água dos animais, inclusive, esfregando as bordas.

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