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Criciúma em alerta contra a dengue: ações visam evitar o aedes aegypti

Neste sábado, 7, é realizado do Dia D contra a Dengue no município, com ações educativas e recolha de potenciais criadouros
Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 07/12/2019 - 11:05 Atualizado em 07/12/2019 - 11:06
Pneus velhos são os típicos criadouros do aedes aegypti (Foto: Reprodução)
Pneus velhos são os típicos criadouros do aedes aegypti (Foto: Reprodução)

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Fiscais da Vigilância de Zoonoses de Criciúma estão na Praça Nereu Ramos, neste sábado, 7, para ações explicativas sobre os perigos do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue. Este é o Dia D da Dengue, que chegou a Criciúma. A preocupação é que a doença atinja a cidade; neste ano, em todo o estado de Santa Catarina, já foram contabilizados mais de 1,8 mil casos de dengue. Algumas cidades estão infestadas do mosquito transmissor, como por exemplo Sombrio e Araranguá. 

Em Criciúma, são dois casos detectados da dengue, mas ambos contraídos fora da cidade. No ano, foram encontrados nove focos do mosquito aedes aegypti, sendo três deles no bairro Ana Maria. Por isso, o local recebe um mutirão, também neste sábado. Uma ampla parceria da prefeitura, órgãos estaduais e beneficentes fará a recolha de materiais inutilizáveis que possam acumular água e ajudar na proliferação do mosquito.

"É uma ação que se reverte em caráter educativo, porque promove uma grande conscientização dos moradores com relação aos focos que foram identificados e também às medidas que eles têm que desenvolver para evitar que novos focos aconteçam no município, mas também para conscientizar para que as pessoas mantenham seus pátios e arredores limpos", explica a gerente da Vigilância em Saúde de Criciúma, Andréia Pereira.

São coletados móveis, objetos inservíveis e lixo eletrônico, além de visitas a imóveis para a eliminação de potenciais criadouros e conscientização à população. Segundo Andréia, os esforços do município são para evitar que o aedes chegue em peso à cidade.

"Nós temos uma preocupação grande, porque no estado de Santa Catarina tivemos um aumento percentual de 3329% de casos, é uma preocupação grande porque nós sabemos que a doença está vindo. Se nós não fizermos tudo aquilo que está ao nosso alcance para evitar a multplicação desse mosquito, de fato a doença vai acontecer na cidade", alerta.

"Se a doença vier, a gente não vai ter condições e hospital para todo mundo. É uma doença grave que pode levar a morte idosos, crianças e pessoas de imunidade baixa. Nossa preocupação é grande neste sentido", finalizou Andréia. 

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