Lesões no futebol acontecem. Tiram jogadores de jogo, partidas ou até campeonatos. É normal. São indesejadas, mas fazem parte da rotina no esporte. O Criciúma vem sofrendo com elas neste ano da Serie B. É constante a ausência de um dois ou até mais jogadores fora por ter algum problema físico. Só que, além delas, um outro problema tem tirado a paciência do técnico Mazola Júnior. Os desfalques por indisciplinas, que resultam em cartões vermelhos e amarelos em excesso.

“Está na hora da gente ter que tomar uma oposição um pouco mais drástica. Temos que melhorar nossa situação disciplinar dentro de campo. Estamos vacilando muito neste aspecto”, disse Mazola.

Aliás, o Criciúma é líder quando o assunto é cartões vermelhos e figura entre os times que mais levou amarelo, de acordo com informações da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Com relação as expulsões, o Tigre foi o único time que passou de dez na competição. Ao todo são 12. O lateral esquerdo Marlon é o que mais vezes ficou fora por expulsão, sendo punido com o vermelho em quatro oportunidades.

Com relação aos amarelos, o tricolor carvoeiro tem 98, ficando atrás somente de Juventude e Brasil de Pelotas, ambos com 99 cartões amarelos, e do Londrina, o campeão, que teve jogadores amarelados 105 vezes. O lateral Suéliton, conforme o site Footstats é o jogador que mais vezes tomou o amarelo pelo Criciúma na Série B deste ano, chegando a 11 cartões.

Nada satisfeito

E, mais uma vez, o Tigre será prejudicado por conta dos cartões. Além de Nino e Suéliton, que ainda seguem no departamento médico, no jogo contra o Figueirense, o lateral Iago foi expulso. Carlos Eduardo e Liel tomaram foram punidos com o terceiro amarelo e também não pegam o Goiás na quinta-feira.

“Muitas situações de cartões por reclamação. Cartões disciplinares, por reclamações. São expulsões como essas que nós tivemos e ainda estamos tendo nessa reta final de campeonato. Isso não pode acontecer”, reclamou Mazola Júnior.

O técnico muitas vezes reclamou da arbitragem em alguns lances. Só que, para o treinador, também tem faltado calma dos atletas em campos para evitar de serem punidos. “Temos que ter equilíbrio. Estamos em uma Série B de Campeonato Brasileiro. É preciso ter um pouco mais de equilíbrio e controle de conduta, de postura. A arbitragem mudou bastante eles também estão sendo fiscalizados. Mas nós estamos pecando muito nesse ponto”, apontou.