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Covid-19: Fecam busca garantir 500 mil doses da vacina ainda em janeiro

Consultor de saúde da Federação destaca grande eficácia da Coronavac
Por Paulo Monteiro Florianópolis - SC, 08/01/2021 - 09:05 Atualizado em 08/01/2021 - 09:10
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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A Federação Catarinense de Municípios (Fecam) está trabalhando para garantir 500 mil doses da vacina Coronavac ainda neste mês de janeiro. O anseio pela garantia ficou ainda mais inflamado nesta quinta-feira, 7, quando o Instituto Butantan confirmou que a eficácia da vacina é de 78% para quadros leves e 100% em casos graves ou moderados.

De acordo com o consultor da área de saúde da Fecam, Jailson Lima, a garantia de 500 mil doses já está firmada e é voltada para os profissionais que estão na linha de frente do combate à pandemia de Covid-19. Em Santa Catarina, são cerca de 250 mil trabalhadores da área.

“Agora que já se tem estudos e foi registrado na Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], podendo ser liberado em até 10 dias para uso emergencial da própria vacina, vamos retomar a discussão para ver se conseguimos garantir ainda em janeiro as 500 mil doses para o estado”, pontuou Jailson.

A Fecam foi pioneira ao assinar o protocolo de intenções com o Butantan para garantia das doses assim que elas fossem liberadas pela Anvisa. Em São Paulo, a imunização está marcada para acontecer em 25 de janeiro e, após isso, os municípios catarinenses que tiverem interesse em adquirir a vacina, já poderão negociar.

Jailson critica o Governo Federal e Estadual, alegando que há uma inércia por parte dos poderes em acelerar o plano nacional de imunização. Atualmente, 66 países ao redor do globo já estão recebendo a vacina. Somente na América Latina, Argentina, Bolívia e Venezuela já iniciaram a vacinação com a vacina russa.

Eficácia 

Um dos grandes destaques em cima da Coronavac é justamente a sua eficácia. A vacina da H1N1, por exemplo, possui no máximo 60% de eficiência. Ambas as vacinas, tanto para a Covid-19 quanto para a Influenza, trabalham com vírus inativado, ou seja, não contam com a menor possibilidade de produzir a doença.

“Quando olhamos e falamos o nível de eficiência, significa que 78% das pessoas não pegaram Covid-19. Dos que pegaram, aí é um dado fantástico: ninguém teve caso grave, ninguém foi a óbito e ninguém ficou internado. Isso é 100% de eficácia em casos graves, evitando o óbito pelo vírus, que é o dado mais relevante dessa vacina”, destacou Jailson.

A eficiência da Coronavac foi testada, inclusive, em profissionais da saúde - aqueles que estão diariamente na frente de combate, lidando todos os dias em ambientes propícios para a contaminação. Segundo Jailson, caso fosse testada na população de maneira geral, a eficácia da vacina seria ainda maior.

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