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Covid-19: A dura realidade do setor de eventos

Para liderança do segmento, é preciso reunir todos os setores para que se chegue a um consenso de funcionamento
Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 25/11/2020 - 11:54 Atualizado em 25/11/2020 - 14:52
Arquivo / 4oito
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A atualização do novo mapa de risco potencial colocou a Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), e praticamente todo o estado catarinense, novamente no gravíssimo. Com isso, o setor de eventos, que já vinha sofrendo com restrições, volta a ser extremamente afetado, praticamente proibido de atuar em todos os sentidos.

Isso porque os eventos sociais sem ingressos, como casamentos, festas e formaturas, que estavam liberados desde o início de setembro, estão proibidos novamente. Dessa forma, os trabalhadores do segmento da região voltam a ficar praticamente parados, por conta das proibições.

“A gente não pode trabalhar no vermelho, então todos os tipos de eventos ficam proibidos. Chegará um momento que não vamos suportar, economia e saúde precisam caminhar juntos. Quando fecharam tudo não pensaram na economia, e depois que liberaram geral não pensaram na saúde, é preciso haver algo que concilie os dois”, declarou a representante do setor de eventos no sul de SC, Daiane Savi.

Segundo Daiane, os trabalhadores do segmento estão extremamente preocupados com a nova atualização do mapa de risco. A representante afirma que, se a proibição se manter por mais semanas, como foi feita nos primeiros meses de pandemia, muitas empresas do setor terão que fechar.

“É preciso que a gente faça uma reunião com todos os setores, não só de eventos, mas comércios, restaurantes, profissionais da saúde, todos, e ali elaborar uma maneira de que todos possamos trabalhar sem afetar a saúde e propagar ainda mais a Covid-19. Não dá para eu pensar só no meu serviço, é preciso pensar em todos para que todos possam funcionar sem comprometer a saúde”, disse Savi.

A representante já está articulando conversas com o Governo de Santa Catarina para que já na próxima semana, com o possível retorno de Carlos Moisés ao cargo de governador, possa ser encaminhada uma reunião para tratar sobre a questão dos eventos. O mesmo deverá ser feito com o governo municipal.

Funcionamento até então

Desde 9 de setembro, quando a Amrec saiu do gravíssimo, os eventos sociais voltaram a estarem aptos para funcionar. No grave (laranja), o limite era de 30% da capacidade total, e no alto (amarelo) de 50%. “Eu já vinha trabalhando com essas restrições, como trabalho com formaturas e muitos eventos em casa, já tínhamos essa questão das máscaras e distanciamento”, comento Savi.

Os músicos também vinham retornando às suas atividades de forma gradual, atuando em bares e restaurantes, com a permissão de música ao vivo tocadas por duas pessoas somente. Segundo Savi, com a nova atualização, fica a questão de saber como funcionarão também os pubs. “As portarias são muito confusas, no vermelho os pubs não podem funcionar mas, se no CNPJ estiver classificado como restaurante, pode. Não pode cobrar ingresso, mas pode cobrar aquele valor a mais no consumo para a banda”, disse.
 

Tags: coronavírus

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