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Conseguimos ir para a lua, mas não resolvemos nossos problemas, diz filósofo

Professor Márcio Zomer Alves afirma que os diálogos são fundamentais para a sociedade
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 16/01/2018 - 14:07 Atualizado em 16/01/2018 - 17:52
Professor e filósofo Márcio Zomer Alves (foto: Amanda Farias)
Professor e filósofo Márcio Zomer Alves (foto: Amanda Farias)

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A Filosofia é uma ciência que busca explicar a origem das coisas. Há 11 anos, foi criada em Criciúma a Escola Nova Acrópole, uma organização mundial, presente em mais de 50 países. O Programa do Avesso recebeu o professor de filosofia e fundador da organização na cidade, Márcio Zomer Alves, para um papo sobre diálogo.

“Hoje falamos muitas palavras que não sabemos os seus significados. A gente costuma compartilhar opiniões, nesse punhado, surgem mais opiniões”, destacou.

Durante um diálogo, mesmo que as pessoas discordem sobre um assunto, elas toleram ideias contrárias, buscando compreender as razões dos outros. Já em uma discussão, surge a intolerância, sendo que cada um só enxerga suas “verdades absolutas”, esse efeito pode ir para outros campos, sendo considerado preconceito.

“Percebemos ao longo da história que o ser humano deve viver em coletividade. Quando isso não é possível, a humanidade se destrói. Em grupos de fraternidade nasceram as civilizações”, afirmou o professor.

Segundo Alves, com a busca do conhecimento os erros são reduzidos e acreditar que sabe alguma coisa, pode ser um problema. O filósofo disse que não é feio admitir que não sabe alguma coisa, já que isso é normal.

“O dialogo demanda que tu se afaste um pouco das tuas opiniões. Hoje o ser humano consegue ir para a lua mas não resolve questões básicas”, finalizou.

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