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Condomínios sem água: Casan afirma que administradores não respondem às negociações

Carmel e Jardim União, juntos, devem quase R$ 3 milhões à autarquia, que tenta negociar há 5 meses
Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 27/11/2019 - 11:25

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Moradores dos condomínios Carmel e Jardim União, no bairro Mineira Velha, em Criciúma, seguem sem abastecimento de água. Somados, eles devem quase R$ 3 milhões para a Casan, que tenta há cinco meses negociação sobre as dívidas, nuyma tentativa de evitar o corte de água. Por determinação judicial, o abastecimento foi suspenso há aproximadamente uma semana. 

O superintendente regional da Casan, Gilberto Benedet, conversou por telefone com o jornalista Denis Luciano, no Jornal das Nove da Rádio Som Maior, sobre o caso. Segundo ele,  a autarquia ofereceu a condição de tarifa social para os moradores no Carmel, além da negociação da dívida de R$ 2,4 milhões. No entanto, não obtiveram resposta da administração do local. 

"Dia 29 de junho a gente fez uma reunião no condomínio para tentar dar um norte, porque a gente não pode negligenciar essa situação. Foi proposto passar os moradores para a tarifa social, já seria uma redução grande na conta do condomínio. Eles também têm problemas sérios de vazamento. Infelizmente, não houve busca do condomínio para regularizar a situação junto à Casan", afirmou Gilberto.

Ainda segundo Gilberto, há informações de que a administração do condomínio sequer faz a cobrança de água aos inquilinos. "Não queremos prejudicar ninguém. Queremos solucionar, mas não vimos interesse do condomínio. Tínhamos determinação da justiça de que poderíamos executar o corte, tentamos neste cinco meses negociar com o condomínio, mas não houve nenhuma resposta do condomínio, então fizemos o corte", apontou.

Mais de 1 mil pessoas residem no Carmel; elas estão sem água há uma semana. O síndico do condomínio falou na terça-feira com a reportagem do Portal 4oito. "Apenas 30% dos moradores do Carmel pagam de fato o condomínio, os demais estão lá de maneira ‘inadequada’. A receita do lugar é muito pequena, em média R$ 8 mil, enquanto a fatura, com a redução que conseguimos realizar nos últimos meses, continua em R$ 28 mil", destacou.

A Casan aponta que no o consumo de água é cinco vezes acima da média para um condomínio do porte do Carmel, devido aos vazamentos. "A conta de R$ 40 mil mês era pra ser R$ 8 mil. Agora vamos fazer reuniões, ver como essa dívida pode ser quitada e aí fazer o religamento de água", finalizou Gilberto. 

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