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Colômbia apresenta educação bilíngue nas escolas de fronteira com o Brasil

o objetivo do projeto é revigorar a política de educação rural, oferecer melhores oportunidades à população vulnerável
Por Redação Criciúma, 12/11/2018 - 13:20 Atualizado em 25/11/2018 - 12:25

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O programa Escola de Fronteira, iniciativa do governo da Colômbia, promete impulsionar a instalação de escolas interculturais bilíngues de português e espanhol, no departamento de Amazonas, região de fronteira com o Brasil.

Com o apoio dos Estados Ibero-Americanos (OEI) e parceria do Ministério da Educação brasileiro, o projeto será implantado inicialmente em duas  escolas de Leticia, capital de Amazonas, um dos 32 departamentos da Colômbia.

De acordo com o governo colombiano, o objetivo do projeto é revigorar a política de educação rural, oferecer melhores oportunidades à população vulnerável, formando cidadãos globais sem colocar de lado a identidade regional. Para Mariano Jabonera, secretário geral da OEI, as Escolas de Fronteira propõem “um diálogo entre iguais, entre pessoas e culturas nas línguas maternas mais estendidas na Ibero-América, o portugês e o espanhol”.

Os alunos beneficiados receberão ensino bilíngue desde o primário e a espectativa é que a carga horária, na segunda língua, aumente a cada ano. A ação começará a ser implementada em 2019, em duas das nove escolas que fazem parte do programa de intercâmbio Colômbia/Brasil.

A Organização dos Estados Ibero-Americanos também apoiará a Colômbia com verbas para as áreas de residências escolares para que, pelo menos 300 alunos, tenham novas camas, armários, ventiladores e sanitários completos antes de março de 2019.

O memorando de entendimento para difusão dos idiomas português/espanhol nas fronteiras foi assinado recentemente em Brasília (DF), pelo ministro da Educação do Brasil, Rossieli Soares, e pelo embaixador de Espanha em Brasília, Fernando Garcías Casas, em cerimônia onde esteve presente o secretário-geral da OEI, Mariano Jabonero.

Esta iniciativa beneficiará, incialmente, municípios das fronteiras entre Espanha e Portugal, assim como entre o Brasil e Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai, Peru e Uruguai. O programa também prevê o intercâmbio de professores entre os países envolvidos para garantir, na prática, qualificação docente e maior experiência intercultural.

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