Nas últimas semanas uma questão antiga da cidade criciumense voltou a ser debatida: a existência de uma ciclovia no município. Uma reunião com ciclistas, membros da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) e membros da prefeitura municipal de Criciúma, incluindo o prefeito Clésio Salvaro, ocorrida nesta quinta-feira, 12, definiu os próximos passos para a implantação da ciclovia. 
 
Segundo o ciclista Adalberto Ranacoski, o prefeito Salvaro se mostrou a favor do projeto, afirmando que é preciso ir atrás da captação de recursos para sua execução. “Ontem ficou claro para nós que a prefeitura já tinha um projeto dessa ciclovia. Falamos neste momento especificamente de uma ciclovia na Avenida Centenário, que se inicia na Unesc e termina no Nações Shopping”, destacou o ciclista.
 
Desde 2012, o município já conta com este projeto em mãos, porém ele precisa ser atualizado conforme as necessidades da comunidade, se atentando aos detalhes da atual situação da Avenida Centenário. A expectativa é de que a equipe técnica da prefeitura realize uma reunião juntamente com a equipe da Unesc nos próximos dias, para atualizar o projeto e entregá-lo até o mês de março de 2020.
 
Depois de pronto, o projeto deve ser levado para “políticos e representantes federais que possuem simpatizantes na política”, de acordo com Adalberto, a fim de captar os recursos necessários para a execução da obra. A solução encontrada pela equipe de engenharia da prefeitura municipal para implementação da ciclovia foi, para o ciclista, extremamente satisfatória.
 
“Na Avenida Centenário nós temos duas calçadas e um canteiro central tomado por grama e, também, as duas filas de coqueiro nas laterais. A solução encontrada passaria a ser uma só calçada, no centro e entre os coqueiros, e a ciclovia teria uma faixa à direita e outra à esquerda no canteiro, contando com sinalização em alguns trechos, semáforos e tudo mais”, comentou o ciclista.“A ciclovia tem que se adequar ao trânsito já existente para que não cause outros transtornos, se tornando uma solução e não um problema”, concluiu.