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Cavalo admite: está preocupado com o Criciúma

Técnico reconheceu problemas e citou jogadores que não vem dando conta do recado
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 30/01/2020 - 21:31 Atualizado em 30/01/2020 - 21:35
Foto: Caio Marcelo / Criciúma EC
Foto: Caio Marcelo / Criciúma EC

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Roberto Cavalo está preocupado com o que viu nesta quinta-feira. "É difícil, mas eu fiquei bastante preocupado. Nós tínhamos a obrigação de vencer", reconheceu o técnico do Criciúma, depois do empate em casa, 0 a 0 com o lanterna Atlético Tubarão. O Tigre tem 4 pontos no Campeonato Catarinense. "Não veio o resultado, a vitória que todos esperam, é normal a revolta. E time grande como é o Criciúma tem que ter cobrança", disse, referindo-se às vaias da torcida no Heriberto Hülse.

"Até os dez minutos tivemos uma chance com o Eduardo. O Tubarão muito bem na posse de bola, o Tubarão nos envolveu, não conseguimos marcar como treinamos, temos dificuldades com alguns jogadores, o primeiro jogo do Eduardo no Estadual, o Eduardo Melo entrou pela primeira vez. O time é novo, não está entrosado nem tem padrão de jogo", analisou. "No segundo tempo por detalhe não tomamos o gol", completou.

O Criciúma tem compromissos difíceis pela frente. Domingo, o Marcílio Dias em casa. Na quarta que vem, o Santo André, fora, pela Copa do Brasil. "Já tem jogo domingo, quarta é Copa do Brasil, depois o Avaí, tempo é curto e temos que recuperar alguns jogadores", afirmou. "É ter paciência para que outros jogadores consigam render um pouco mais", disse.

Confira também - Em jogo fraco, Tigre empata com o Tubarão

Ainda sobre o empate com o Tubarão, Cavalo lembrou que o Criciúma precisa aprimorar a posse de bola. "No primeiro tempo a posse de bola do Tubarão foi maior, no segundo tempo equilibrou, mesmo assim foi muito pouco o que apresentamos", constatou.

Roberto Cavalo em entrevista coletiva após o jogo / Foto: Jota Éder / Timaço / Rádio Som Maior

Ao fim do jogo, o volante Eduardo, irritado com a atuação da equipe, disse que o Criciúma está "desorganizado" e que "parece um time de índio". "Pode ser. Não temos entrosamento", apontou Cavalo. "Mas sabemos as linhas como funcionam, de repente hoje não funcionou na opinião dele, e a gente respeita. Atacar como índio é da vontade de ganhar, tanto que no fim do jogo estávamos correndo um risco maior de perder o jogo do que ganhar", completou.

O treinador admitiu a necessidade de ajustar o meio de campo e a posição de referência no ataque, com um centroavante. "Estamos buscando esse centroavante, testando, e no meio o Alisson Taddei não está dando conta, vamos ter que buscar uma alternativa", reconheceu. Cavalo citou, ainda, as dificuldades do lateral Vitor Guilherme. "Ele tem sido uma surpresa negativa, não tem conseguido agredir", registrou.

Cavalo já adiantou uma mudança que deverá fazer no domingo, contra o Marcílio Dias. Carlos César deverá jogar na lateral direita, no lugar de Vitor Guilherme, por opção técnica. Alisson Taddei, que torceu o tornozelo, provavelmente ficará de fora. A opção seria o jovem Ykaro, da base, mas ele também sofreu uma lesão recentemente. "Se for trazer jogador igual aos que tem, a gente usa os da casa. Vir para ser mais um, não adiante", disse o treinador, quando questionado sobre as necessidades de contratações.

Empate em casa foi frustrante / Foto: Caio Marcelo / Criciúma EC

Agora é aproveitar o tempo e arrumar a casa. "É arrumar e cobrar um pouco mais dos nossos jogadores", finalizou.

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